Residência do artista Arnaud Rodrigues foi totalmente destruída
Por Sebastião Costa, Guia de Turismo
Preservar os casarões antigos e a história de uma cidade é mais do que manter estruturas físicas de pé — é garantir a continuidade da identidade cultural, da memória coletiva e do sentimento de pertencimento de seu povo. Cada parede, janela ou detalhe arquitetônico de um imóvel histórico carrega consigo histórias de tempos passados, modos de vida, tradições e transformações que moldaram a cidade como ela é hoje.
Do ponto de vista turístico, os casarões são atrativos autênticos que encantam visitantes em busca de experiências únicas e enriquecedoras. Eles se tornam cenários vivos para a valorização da cultura local, fomentam o turismo histórico-cultural e movimentam a economia criativa, gerando emprego e renda para a população.
O tombamento desses bens asseguram a proteção contra intervenções que descaracterizem ou eliminem seu valor histórico e arquitetônico. É uma medida legal e simbólica de respeito ao passado, mas também de compromisso com o futuro — pois cidades que preservam sua história se destacam no cenário turístico por sua originalidade, charme e valor patrimonial.
Assim, preservar é resistir ao apagamento. É transformar memória em desenvolvimento sustentável. É fazer da história um ativo turístico valioso, capaz de inspirar orgulho e atrair olhares do mundo inteiro.
Já está na hora de se reunir os poderes, as comunidades tradicionais, o Instituto, os empresários ligados, principalmente, a rede hoteleira para uma reflexão sobre o turismo da cidade. No momento que nosso município entra para o Mapa do Turismo Brasileiro, precisamos pensar no avanço que ainda temos pela frente.
Hoje temos um aeroporto que, em sua ampliação, receberá vôos com uma aeronave moderna que são os ATR’s 72, encurtando distâncias e tornando a cidade mais próxima do desenvolvimento. Temos ainda uma rede de hotéis com capacidade de 1.628 leitos. Com esses dados, Serra Talhada liderar sua capacidade de hospedagem, sendo parâmetro para o Ministério do Turismo.
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Se faz urgente uma Lei de tombamento aqui na cidade. Precisamos seguir exemplos claros e práticos de cidades como Piranhas/AL e Triunfo/PE, e ainda, exemplo de Floresta/PE, que matem um casario belíssimo e uma igreja preservada, com traços originais do século XVIII.
Chegou a hora de, imaginar, repensar o nosso futuro como cidade de potências turísticos. É a preservação da memória que atrai os visitantes. Pensem bem.
Serra Talhada, tem cada História que só vendo.
Fonte: faroldenoticias.com.br
