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Servidores públicos de ST esperam há quase 30 anos os “6 mesinhos”

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Servidores públicos de ST esperam há quase 30 anos os “6 mesinhos”
Servidores públicos de ST esperam há quase 30 anos os
Foto: Licca Lima/Farol de Notícias

Servidores públicos municipais buscaram a redação do Farol de Notícias na manha desta quinta-feira (27) para reclamar da demora no processo do caso intitulado “6 mesinhos”, onde parte do funcionalismo público de Serra Talhada ficou sem receber 6 meses de salário, no final da gestão do ex-prefeito Augusto César.

Servidores públicos de ST esperam há quase 30 anos os

Claudevan Silva, 50 anos, Guarda Civil aposentado, explicou que há quase 30 anos esperam o resultado definitivo da ação judicial e confessou que não acredita mais nas justificativas dadas pela a advogada, Marly Regalado, responsável por representar os trabalhadores perante o juiz.

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“É uma ansiedade de todos os servidores do município. Isso foi uma causa ganha no judiciário e já se prolonga por mais de 20 anos. A gente queria uma explicação de onde está o erro. Se está no judiciário ou na administração municipal. A gente precisa que as coisas sejam solucionadas”, contou Claudevan.

Uoston Galdino, 49 anos, Reginaldo Vicente, 51 e Genivaldo Vila Nova, 51; também Guardas Municipais, endossaram as dúvidas de Claudevan sobre o reajuste do dinheiro e afirmaram que muita gente recebeu um valor equivocado.

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6 MESES QUE DURAM HÁ MAIS DE 20 ANOS

Eles ainda explicaram que a prefeitura alega que o processo foi resolvido há dez anos atrás, mas boa parte dos envolvidos não receberam o que era devido e outros morreram sem o pagamento.

Outro ponto levantado pelos servidores é que se mudarem de advogada, terão que arcar com as custas de dois profissionais.

“A gente percebe falhas na nossa representação, no caso, a nossa advogada. Infelizmente tivemos varias reuniões com ela e não surtiu efeito. Nossa reivindicação não só abrange nós que estamos aqui, mas todos os servidores que ainda esperam. Estamos ansiosos para saber como isto vai ser resolvido. Depois de mais de vinte anos sendo enganados, tomamos esta decisão. O judiciário e a administração precisam nos dar esta resposta”, finalizou Claudevan.

Fonte: faroldenoticias.com.br