Farol de Noticias

Remédio contra diabetes protege de Parkinson

remedio-contra-diabetes-protege-de-parkinson
Remédio contra diabetes protege de Parkinson
O Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa – Foto: Pixabay

” data-medium-file=”https://faroldenoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/04/whatsapp-image-2023-07-10-at-064911-300×200.jpg” data-large-file=”https://faroldenoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/04/whatsapp-image-2023-07-10-at-064911.jpg” src=”https://faroldenoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/04/whatsapp-image-2023-07-10-at-064911.jpg” alt width=”800″ height=”533″ data-old-src=”data:image/gif;base64,R0lGODdhAQABAPAAAMPDwwAAACwAAAAAAQABAAACAkQBADs=” data-src=”https://faroldenoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/04/whatsapp-image-2023-07-10-at-064911.jpg” data-srcset=”https://faroldenoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/04/whatsapp-image-2023-07-10-at-064911.jpg 800w, https://faroldenoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/04/whatsapp-image-2023-07-10-at-064911-300×200.jpg 300w, https://faroldenoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/04/whatsapp-image-2023-07-10-at-064911-225×150.jpg 225w, https://faroldenoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/04/whatsapp-image-2023-07-10-at-064911-768×512.jpg 768w”>

O Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa – Foto: Pixabay

Por Folha de Pernambuco

Um medicamento para diabetes reduz a progressão dos problemas motores associados à Doença de Parkinson, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (3) no New England Journal of Medicine.

A enfermidade é um transtorno do sistema nervoso que afeta 10 milhões de pessoas no mundo, para o qual, por ora, não existe cura. Os sintomas incluem tremores, lentidão de movimentos, alterações da fala e problemas de equilíbrio, que pioram com o tempo.

Os pesquisadores exploraram alguns medicamentos chamados agonistas do receptor GLP-1 – que imitam um hormônio intestinal e são utilizados no tratamento da diabetes e da obesidade – por seu potencial para proteger os neurônios.

Os principais fatos de Serra Talhada e região no Farol de Notícias pelo Instagram (clique aqui)

Até agora, os testes de benefícios clínicos em pacientes tinham sido limitados e os primeiros estudos não foram conclusivos.

No novo trabalho, 156 pacientes com Parkinson em fase inicial foram escolhidos a esmo na França para receber lixisenatida, vendida como Adlyxin e Lyxumia e fabricado pelo laboratório Sanofi, ou um placebo.

Ao longo de um ano, a incapacidade motora do grupo que recebeu o tratamento, que é administrado em forma de injeção, não piorou, em comparação com o que foi tratado com placebo.

Segundo o estudo, o efeito foi “modesto” e apenas observado quando avaliado por profissionais “que os obrigaram a realizar tarefas como caminhar, levantar, mover as mãos, etc.”, explicou à AFP Olivier Rascol, neurologista da Universidade de Toulouse e autor principal do estudo.

Receba as manchetes do Farol de Notícias em primeira mão pelo WhatsApp (clique aqui)

Porém, acrescentou, isto pode dever-se ao fato de a Doença de Parkinson piorar lentamente e, com mais um ano de monitoramento, as diferenças poderiam ser muito mais pronunciadas.

“Esta é a primeira vez que temos resultados claros, que demonstram que tivemos um impacto na progressão dos sintomas da doença e que explicamos por um efeito neuroprotetor”, disse Rascol.

O medicamento provocou efeitos secundários gastrointestinais como náuseas, vômitos e refluxo. Muitos pacientes também perderam peso.

Tanto Rasol quanto Wassilios Meissner, neurologista do Hospital Universitário de Bordeaux e coautor do estudo, ressaltaram que são necessárias mais pesquisas para confirmar a segurança e a eficácia antes de administrar o tratamento aos pacientes.

Michael Okun, diretor-médico da Fundação Parkinson, disse à AFP que, de um ponto de vista prático, as diferenças nos resultados dos pacientes não eram clinicamente significativas, mas “estatisticamente e em comparação com outros estudos, este tipo de diferença deveria chamar nosso interesse e atenção”.

“É provável que os especialistas discutam se este estudo atinge um limite mínimo de neuroproteção e é provável que não”, continuou Okun.

Fonte: faroldenoticias.com.br

About the author

Noticias do Sertão

As principais notícias do sertão nordestino você encontra aqui no noticiasdosertao.com.br.

Add Comment

Click here to post a comment