O Programa Falando Francamente desta terça-feira (10) recebeu o professor doutor Adriano Simões, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE-UAST) e a bolsista de Inovação Tecnológica, Aline Soares de Lima para conversar sobre uma inovação criada na capital do xaxado.
Os pesquisadores do Núcleo de Estudos em Fisiologia e Pós-Colheira, que já existe há cerca de 15 anos na unidade, seguem uma tendência de novas tecnologias biodegradáveis e pretendem produzir um tipo de plástico ou revestimento comestível para conservar alimentos. O material será feito a base de palma forrageira.
Os pesquisadores elaboraram junto à UFRPE uma patente e pretendem produzir outro biomaterial. O professor, que é especialista em pós-colheita de frutas e hortaliças, explicou que a palma colhida na época chuvosa obteve um ótimo desempenho.
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PESQUISADORES EXPLICAM COMO PRODUZIRAM O BIOMATERIAL
“É como se você colocasse uma casca artificial, mas natural no produto, o alimento, a fruta, a hortaliça. Por exemplo, você descascou uma fruta, um melão fatiado e descascado que você faz um revestimento natural e melhora a qualidade dessa fruta. Nos nossos estudos vimos que a palma forrageira tem um potencial enorme de fabricar biopolímeros, como se fosse um amido. E com esse biopolímero a gente faz uma reformulação e produz um revestimento comestível, como se fosse um plástico e reveste o produto”, detalhou o professor Adriano Simões, complementando:
“Isso mantém a qualidade por mais tempo, é uma aplicação desse material para alimentos. A gente patenteou esse produto, esse plástico, que tem propriedades antioxidantes e antimicrobianas. A gente quer com essas pequenas iniciativas vislumbrar políticas públicas para a valorização das plantas regionais. Se a gente conseguir transformar a palma em um biomaterial para a alimentação humana ou para substituição de plásticos estaremos agregando valor a esta planta”.
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Fonte: faroldenoticias.com.br