Para comemorar o dia mundial do Rock, a reportagem do Farol de Notícias conversou com uma das principais figuras da cena alternativa da década de 90, na Capital do Xaxado, Gisleno Duarte de Sá.
Atualmente, Gisleno tem 56 anos e administra um empreendimento de serviços automotivos, revestimento fumê e higienização de estofados, mas em sua juventude integrou a D.Gritus, a lendária banda serra-talhadense que revolucionou o cenário alternativo da região.
“Conheci Ricardo Rocha na adolescência,quando tocávamos violão nas serestas e calçadas da cidade. Então, entrei para banda em meados de 1990 e permaneci até o ano de 1993. Eu era guitarra base e violão. Assim como Camilo Melo e o resto do pessoal que formou a banda”, relembrou saudosista.
Receba as manchetes do Farol de Notícias em primeira mão pelo WhatsApp (clique aqui)
Inspirado por bandas como Deep Purple, ACDC, Guns N’ Roses, Iron Maiden, Metallica, Queen, Gisleno aprendeu logo cedo a tocar violão. Seu instrumento predileto. Afeiçoado por canções mais melódicas, o guitarrista diz que sua principal inspiração no rock é a banda canadense Rush.
Antes de fazer parte da D.Gritos, Gisleno teve sua própria banda, chamada “Olhos Ocultos”, durante os anos de 1987 e 1988. O grupo surgiu quando o guitarrista morava e trabalha em Recife.
Apesar de ter se afastado dos palcos, o empresário ainda alimenta sonhos e carinho pelo gênero que foi parte de sua vida.
“Tenho vontade de assistir o show do Pink Floyd. E Deus vai me dar condições de assistir. Eles já estiveram aqui no Brasil, mas eu não estava em um momento oportuno. Essa banda é surreal, é maravilhosa. E assim, sempre que tem um evento de rock aqui na cidade, eu gosto de estar presente, de prestigiar. Tem uma turma boa aqui, umas bandas de rock bem legais. E elas geralmente tiveram inspiração na D.Gritos” falou com emoção.
Os principais fatos de Serra Talhada e região no Farol de Notícias pelo Instagram (clique aqui)
Assim como é para os demais amantes do Rock n’roll, para Gisleno, a música e principalmente a cena do Rock foi e é mais do que um simples passa-tempo. É uma filosofia que liberta e transforma, que mostra que a vida pode ser muito mais do que apenas dias comuns seguidos de dias comuns.
“O Rock para mim foi um divisor de águas. Ele está nas minhas veias, no sangue. Sempre fui apaixonado pelo rock, principalmente o rock progressivo. Ele me deixou uma referência de conceitos de ideologia, de vida“, finalizou o guitarrista.
Fonte: faroldenoticias.com.br