Luto: Familiares e amigos se despedem de Arnaldo da Filarmônica

Durante o feriado de Tiradentes, a cidade de Serra Talhada foi surpreendida com uma tragédia que resultou na morte do músico Arnaldo José da Silva, 67 anos, após se afogar em uma piscina, na zona rural do município, durante um momento de diversão com os amigos.

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Na manhã desta terça-feira (22), a reportagem do Farol de Notícias esteve na Casa de Homenagens Póstumas Bezerra de Melo, onde acontece o velório até às 16h de hoje e em seguida, o cortejo segue para o cemitério local.

Arnaldo trabalhou por muitos anos na antiga Cobal. Casado há 45 anos com Maria Zélia Alves da Silva, ele teve duas filhas, Crislaine e Cilene Alves, que com muita emoção, falaram sobre seu pai e o gosto pela música e pelos instrumentos musicais, que o levaram a fazer parte por mais de 5 anos da Filarmônica Vilabelense de Serra Talhada.

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“Meu pai era daqui mas morou muitos anos em São Paulo. Ele sempre falava que quando se aposentasse, gostaria de voltar para cá. Então, após se aposentar em 2019, ele retornou aqui para a cidade. Foram quase 35 anos vivendo lá e a vida inteira quase ele falava em voltar a morar aqui em Serra Talhada. Assim que ele chegou aqui, pouco tempo depois, ele começou a participar da banda da cidade, começou a tocar na Filarmônica.

Ele sempre tocou, desde antes de ir embora, ele era músico, tinha banda com Adêmio e sempre tocaram juntos. Ele começou tocando instrumentos de corda como cavaquinho, guitarra, baixo e na filarmônica, ele tocava instrumentos de sopro, há 5 anos” comentou Crislaine, que estava em São Paulo, quando recebeu a notícia do falecimento do seu pai.

“Ele era uma pessoa maravilhosa e vai deixar muita saudade. Ele era sempre muito alegre, muito animado, para ele, tudo era motivo de fazer festa, de tocar, de ter música em casa, de juntar todo mundo. Ele era bastante querido por todos” descreveu Cilene.

Sua prima Auxiliadora, também comentou sobre sua habilidade musical “Meu pai tocou por mais de 30 anos na banda Filarmônica e sempre teve o sonho de tocar também na Filarmônica, aí acredito que ele quis seguir o legado do tio”

Neide, é amiga da família e lamentou o ocorrido “Eu sou amiga do Arnaldo e da Zélia, e é muito triste uma noticia dessa. Só quem perde um amigo como Arnaldo, sabe o que eu perdi. Infelizmente, as pessoas boas partem logo”

“Eu sou sanfoneiro, toco alguns instrumentos e tocamos juntos. Foram muitas coisas que vivemos. Era uma amizade muito grande e mesmo quando ele morava em São Paulo, a gente se visitava e nunca perdemos o contato”