Na manhã desta quarta-feira (7), aconteceu mais um júri popular no Forúm de Serra Talhada. De acordo com informações da denúncia do Ministério Público, o réu Lucinaldo Ferreira da Silva, foi acusado de matar com golpes de faca, Damião Severino de Lima, no dia 20 de março de 2020, às 11h da manhã, na rua Joaquim Conrado, no centro de Serra Talhada.
O réu, que confessou a autoria do crime durante seu interrogatório online, afirma que era amigo da vítima, até que houve um desentendimento entre eles no ano de 2019, no momento em que ele tentou impedir uma discussão da vítima com outra pessoa, enquanto estavam em um estabelecimento comercial.
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Depois deste ocorrido, a amizade entre ambos não foi mais a mesma e inclusive, no dia anterior ao crime, eles acabaram tendo uma discussão. No dia 20 de março, o réu, estava aguardando a lotação, no momento em que a vítima o viu no local e partiu para lhe agredir. Neste momento, ele então reagiu e atingiu a vítima com golpes de faca.
“Em meados de 2020, cerca de sete há oito meses depois, Naldo estava aqui em uma lanchonete, no centro. Aqui tem duas versões distintas. A denúncia do Ministério Público, sustenta que Naldo estava lá em uma lanchonete, parado, quando a vítima passa por ele e quando passa, ele pega a faca e vai para cima de Damião, mata ele com algumas facadas e depois vai embora, isto consta na denúncia e Naldo e a defesa dele sustentam também. Na verdade Damião passou, foi para cima dele e ele repeliu esta agressão, agindo em legítima defesa, agora são duas versões”, afirmou o promotor
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“Consta no processo, que no dia, esta agressão foi filmada por câmeras de segurança. Mas neste processo, esta informação não consta, em quase 400 folhas e não tinha. Então, quando vou analisar a acusação, eu preciso me pautar em algo. Não tem nenhuma testemunha ocular que sustente, têm testemunhas que presenciaram a primeira briga, mas desta segunda, em Serra, em um local bem movimentado, não tem. Isto infelizmente, compromete a acusação, porque eu não estou convencido de que ele agiu em legítima defesa, mas também não tenho elementos que sustente, que de fato, ele estava lá parado, quando passou Damião ele atacou Damião”, concluiu o promotor.
DECISÃO DO JÚRI POPULAR
Ao final do júri popular, o réu foi absolvido por unanimidade pela ausência de provas.
Fonte: faroldenoticias.com.br
