Farol de Noticias

Júri de homicídio praticado há quase 40 anos em ST é marcado pela emoção

juri-de-homicidio-praticado-ha-quase-40-anos-em-st-e-marcado-pela-emocao
Júri de homicídio praticado há quase 40 anos em ST é marcado pela emoção
Fotos: Licca Lima/Farol de Notícias
Fotos: Licca Lima/Farol de Notícias

Na manhã desta terça-feira (25), foi ao júri popular no Fórum de Serra Talhada, Gilson Vicente de Oliveira. Ele, juntamente com seus dois irmãos, Gilberto Vicente de Oliveira e Luiz Vicente de Oliveira, foram acusados de terem participação na morte de Jonas Luiz de Lima.

De acordo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu no dia 28 de maio de 1988, no bairro da CAGEP, em Serra Talhada. O júri foi marcado pela emoção, com momentos de choro do réu, e até da advogada de defesa.

O crime teria sido motivado por uma discussão e houve disparo de espingarda na vítima, em ação com outros parceiros. O outro acusado já foi absolvido sobre esse mesmo crime em júri passado.

Júri de homicídio praticado há quase 40 anos em ST é marcado pela emoção

Receba as manchetes do Farol de Notícias em primeira mão pelo WhatsApp (clique aqui)

“Conclui-se inicialmente, que ele, com outras duas pessoas, estavam na hora, em determinado local, quando a vítima teria chegado com um facão e uma espingarda e teria se iniciado uma discussão, momento no qual, o réu e outro sujeito teriam segurado a vítima e a pessoa de Gilberto teria, então, com uma arma de fogo, desferido um tiro na cabeça da vítima, ocasionando sua morte. Isso é o que consta na denúncia e segue no inquérito policial”, pontuou o promotor de justiça João Matheus.

“Quanto a estes fatos, é importante ressaltar que o Ministério Público não está aqui dizendo que Gilson é inocente, ou que os senhores devem deixar de condená-lo, porque o fato se deu em 1988, há muito tempo. O Ministério Público não está dizendo que os senhores não devem condená-lo, porque a vítima era isso ou aquilo. Tentar desmerecer a vítima no plenário do juri, é uma prática que eu, nem quando era advogado, achava inaceitável. O que está sendo julgado aqui são os fatos e o que ocorreu naquele dia e não se a vítima era uma pessoa problemática ou não, o que está sendo julgado aqui é o réu. Infelizmente, apenas a vítima poderia nos dizer o que de fato aconteceu naquela noite”, complementou o promotor.

Ao final do júri popular, o promotor de justiça em exercício, decidiu pela absolvição do suspeito, por entender que não haviam provas suficientes, que fossem capazes de condenar o acusado por participação no crime o qual estava sendo julgado.

Os principais fatos de Serra Talhada e região no Farol de Notícias pelo Instagram (clique aqui)

Júri de homicídio praticado há quase 40 anos em ST é marcado pela emoção

Fonte: faroldenoticias.com.br