
Por Edwirgem Lima, Professora e cronista serra-talhadense
“Nos menores frascos, estão o melhores perfumes!”
Iniciamos, com um conhecido chavão, comum, mas significativo, como também eram as letras das antigas marchinhas de Carnaval para definir o mês de fevereiro, o mais compacto de todos e paradoxalmente, o mais largo e mais gigante em emoções, tal qual a dimensão do Galo da Madrugada.
A Quarta -feira de Cinzas vai chegar e veremos os desfiles, com suas fantásticas alegorias, ouviremos a afinação, da percussão das baterias e os sons alucinantes dos trios elétricos, e perceberemos o brilho no olhar e ansiedade de destaques ou figurantes, tudo em constante evolução.
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E num passe de mágica, nos encontramos em meio a confetes, serpentinas, glitters, plumas e paetês. Em evidência estarão sempre os blocos da saudade e as memórias, tão claras como o som dos clarins e metais análogos, do Vermelho e Branco, aos sábados, no Batukão e das terças efervescentes, regida pela batuta, do fabuloso Maestro Nogueira. Os flashes trazem as lembranças dos performáticos grupos que arrancavam risos fáceis e críticas fervorosas ao invadirem a Praça Sérgio Magalhães.
Saudade de uma época que a máscara era uma tendência, um acessório de luxo, sinônimo de glamour e fetiche, sem a obrigatoriedade e necessidade do seu uso. As batidas do coração, sem ensaios, deram um susto, numa arritmia frenética e descompassada, mas já improvisam a sonhada harmonia celebrando a vida com louvor, que tamanha satisfação é referenciar e reverenciar, tantos e amados aniversariantes que são presentes e presenças, bênçãos e esperanças, compondo um belo e inspirador, samba-enredo!
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Sendo assim, há festas intrínsecas, onde a aglomeração de sentimentos é intensa! Um misto de euforia e mansidão invade minha alma e faz morada em meu viver. O encantamento persiste e o distanciamento aceito é o da falta de fé, falta de amor!
“Como será o amanhã, responda quem puder…”
Fonte: faroldenoticias.com.br