Em meio à animação do Carnaval, um grupo de estudantes voluntários encontrou uma forma criativa de reduzir o impacto ambiental da festa. Participantes do projeto de extensão do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Frassinetti do Recife (UniFAFIRE) estão produzindo confetes biodegradáveis a partir de folhas secas caídas no estacionamento da instituição, localizada no bairro da Boa Vista, no Recife.
A iniciativa faz parte do projeto de educação ambiental do UniFAFIRE, sob a orientação do professor Thiago Barros, coordenador de Práticas Pedagógicas. O processo de fabricação é totalmente artesanal: os alunos utilizam furadores de papel para transformar as folhas secas em pequenos círculos coloridos. Antes disso, o material passa por um período de armazenamento na casa de vegetação da universidade para garantir que esteja seco e livre de micro-organismos.
Segundo o professor, a ideia surgiu há alguns anos com o objetivo de conscientizar os alunos e mostrar à sociedade que é possível aproveitar o Carnaval sem prejudicar o meio ambiente. “Nosso confete é um aliado da natureza, pois é biodegradável e não provoca impactos negativos ao solo. Diferente dos confetes industrializados, que passam por processos químicos e podem gerar resíduos prejudiciais ao meio ambiente”, explica Barros.
A distribuição dos confetes ecológicos já acontece há cinco anos e, em 2024, seguirá a tradição. Os saquinhos serão entregues gratuitamente durante a festa de Carnaval da faculdade na sexta-feira (28) e nos dias mais movimentados da folia em Olinda, na Rua do Amparo, no domingo (2), segunda-feira (3) e terça-feira (4).
Além de levar um toque sustentável à folia, a ação busca ampliar a conscientização ambiental e incentivar práticas mais responsáveis no Carnaval. “Queremos estimular um olhar mais atento para a sustentabilidade e reforçar que pequenas atitudes podem fazer a diferença”, destaca o professor.
O Carnaval pode ser vibrante, colorido e responsável ao mesmo tempo. Escolher alternativas ecológicas é um passo importante para manter a festa sem comprometer o futuro do planeta.
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Fonte: pernambuconoticias.com.br
