Pernambuco

Assassinato de folião no Galo da Madrugada segue sem solução; família aponta envolvimento de policial

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Assassinato de folião no Galo da Madrugada segue sem solução; família aponta envolvimento de policial
redes sociais / reprodução

Três dias após a morte do caldeireiro João Amâncio Neto, de 32 anos, durante a dispersão do desfile do Galo da Madrugada, a Polícia Civil ainda não conseguiu identificar o autor do crime. Familiares afirmam que o responsável seria um policial, que teria sido abordado e liberado por militares que patrulhavam o local.

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O crime ocorreu no final da tarde do último sábado (1º), na Avenida Sul, bairro do Cabanga, no centro do Recife. Testemunhas relataram que a confusão começou quando um amigo de João esbarrou em uma foliã, provocando uma discussão. O caldeireiro, que estava fantasiado de Fred Flintstone, tentou intervir e acabou sendo baleado no tórax pelo companheiro da mulher. Outro amigo dele também foi atingido no queixo.

Após o disparo, João foi socorrido pelos próprios policiais e colocado no porta-malas da viatura, sendo levado ao Hospital da Restauração, no bairro do Derby, onde não resistiu aos ferimentos. O grupo de foliões era do Cabo de Santo Agostinho e havia fretado um ônibus para participar da festa. João deixa esposa e dois filhos, de 12 e cinco anos.

Familiares questionam a conduta da Polícia Militar, pois testemunhas afirmam que o suspeito do crime foi abordado, apresentou um documento semelhante a um distintivo e foi liberado sem ser conduzido à delegacia. A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) ainda não abriu investigação sobre o procedimento dos militares, alegando que só tomará providências caso a denúncia seja comprovada pela Polícia Civil.

A vítima já havia cumprido pena por roubo, informação que está sendo analisada no inquérito. Até o momento, nenhum suspeito se apresentou, e o caso segue sendo investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios. A demora na identificação do autor do crime e a suposta facilitação para sua fuga geram revolta entre os familiares e reforçam a cobrança por respostas das autoridades.

Fonte: pernambuconoticias.com.br

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