A nova pesquisa Quaest, divulgada na última semana, mostra como dado mais impressionante que 66% dos brasileiros são contra a candidatura do presidente Lula (PT) à reeleição em 2026.
Enquanto isso, 65% dizem que Bolsonaro (PL) também deveria abrir mão de concorrer e apoiar outro candidato.
Só 32% apoiam candidatura de Lula à reeleição, e 26%, a de Bolsonaro.
Mais uma vez, Lulismo e Bolsonarismo vão se encontrar nas urnas e a população vai definir pelo menos rejeitado.
Isso porque mesmo se Bolsonaro não puder concorrer, vai ter um nome alinhado à sua vontade e não de um determinado modelo político: não for ele, será Michelle Bolsonaro ou outro nome do seu espectro. Bolsonaro não considera nem Tarcísio de Freitas, o mais moderado dos quadros próximos a ele.
Já do lado de Lula, o único caminho parece ser melhorar a popularidade até ano que vem. Como o PT não confia em ninguém fora dos seus quadros – vide o que fez com Ciro Gomes e a arapongagem com Eduardo – lhe resta praticamente zero opção. Haddad, o candidato de 2018, sangra diante das dificuldades de implementar sua agenda econômica, paga o preço da má comunicação no episódio do pix e do IOF.
O mais complicado, não aparece ninguém com um real projeto de pais que rompa a bolha da polarização. Ciro Gomes, por exemplo, vice tentando, em vão.
Isso sem contar em uma Câmara e um Senado em.sua maioria fisiologista, com único olhar para carcomer o país economicamente, acabar a pauta ambiental e desequilibrar a relação entre os poderes. Não é errado dizer que o Congresso manda no país com orçamento secreto, derrubada de vetos e imposição de pautas anti nacionais.
Ou seja, o Brasil chegou a uma enorme encruzilhada sobre seu futuro.
Fonte: nilljunior.com.br