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Hebreus 5.11-14
Os estágios da vida pelos quais passamos até chegarmos à maturidade são: dependência, a infância; independência, a adolescência; e interdependência, a maturidade.
O primeiro estágio, a dependência, o estágio da infância, é um estágio necessário, no qual a criança recebe a experiência do passado e aceita o que é transmitido. É o estágio da receptividade; e Jesus disse que, se você não se tornar como uma criança, tornar-se receptivo, não poderá entrar no reino de Deus. A primeira lição da criança é obedecer de modo receptivo.
Então vem aquele difícil segundo estágio, difícil para os pais e para a criança, o estágio da independência: a adolescência. A criança, agora em desenvolvimento, quer espaço suficiente para se desenvolver, para ser uma pessoa por si mesma, para dar expressão à sua personalidade, para cometer seus próprios erros e para sofrer as consequências ou colher as recompensas. Às vezes, os pais querem manter uma atitude repressiva de autoridade, e a criança se torna rebelde. Em outras, a criança se rebela e não quer obedecer a ninguém além de si mesma. Alguém definiu a adolescência como “um período de loucura temporária”. Citei isso em uma reunião, e uma mãe se aproximou de mim e disse: “Essa foi a coisa mais esperançosa que você disse. Eu pensava que a adolescência fosse um período de loucura permanente!”. Ela estava lidando com um adolescente, e sabia bem o que era isso.
Mas, depois que se ganha independência, descobre-se que ela não é tão boa quanto se imaginava. Você deseja ser interdependente, relacionar-se com outras pessoas de modo prestativo, estabelecer relacionamentos corretos. Isso é maturidade. Na maturidade, você perde sua vida para achá-la novamente.
Algumas pessoas nunca se tornam maduras. São sempre adolescentes, sempre insistindo em seus direitos, seus lugares, seu ego no centro de tudo. Podem ter dezesseis ou sessenta anos, mas nunca crescem. São imaturas. Um juiz especialista em relações familiares disse que a maior causa do divórcio é a “adolescência emocional” – pessoas que nunca cresceram emocionalmente. Elas nunca conheceram a alegria de se render a algo além de si mesmas, de salvar a vida ao perdê-la.
Ó Cristo, tu me mostraste como viver. Ajuda-me a viver à tua maneira, para que eu possa realmente viver. Eu viverei abundantemente e não arrastarei pés de chumbo para realizar tarefas mortas. Eu saberei o que é ser purificado de todo egocentrismo e estar livre para me entregar aos outros – um coração tranquilo. Amém.
Afirmação do dia: Cresço apenas quando subo – ao Calvário. Morro para viver.
Retirado de O Caminho [Stanley Jones]. Editora Ultimato.
Fonte: maispajeu.com.br