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Palavra do Dia: O “vem” do homem 

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Palavra do Dia: O “vem” do homem 

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A cidade não precisa de sol nem de lua para a iluminarem, pois a glória de Deus brilha sobre ela, e o Cordeiro é o seu candelabro. (Ap 21.23)

O homem reclama a presença de Deus. Ele sente necessidade interior de Deus. Ele quer ver o fim. Ele não quer que Deus se cale ou fique inativo, enquanto os inimigos se alvoroçam e conspiram contra o seu rebanho (Sl 83). Ele insiste há dois milênios: “Venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10). Ele busca a presença espiritual de Deus, o seu auxílio, o seu poder, as suas manifestações. A suprema aspiração, porém, é expressa por uma pequena oração aramaica, citada por Paulo na Primeira Carta aos Coríntios (16.22) – “Maranata!”, que quer dizer, na mais provável interpretação, “Vem, nosso Senhor!”. É esta a súplica do próprio Espírito e de toda a Igreja: “Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.17, 20). O homem quer a presença física de Jesus Cristo, consoante as promessas de seu retorno. A sua alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor (Sl 84.1-3), mas ele prefere que a comunhão com Deus seja face a face e que nem haja templo, para que o Senhor mesmo seja um santuário (Ap 21.3, 22). Esse é o anelo mais profundo do homem e a sua mais insistente esperança.

Deus diz ao homem: vem, e um bom número de pecadores tem chegado até ele. O homem diz a Deus: vem, e Deus o tem visitado. Os apelos são coincidentes e convergentes. São tão fortes que as Escrituras lançam mão de uma figura: a igreja é a noiva que clama ao noivo e lhe diz: “Vem”; o Cordeiro é o noivo que anima a noiva e lhe diz: “Eis que venho sem demora” (Ap 22.7, 12 e 20). O desfecho é descrito como as bodas do Cordeiro (Ap 19.7). É a união total do homem com Deus, sem possibilidade nem necessidade de ruptura posterior. Para todo o sempre.

Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.

Fonte: maispajeu.com.br