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Não levem ouro, nem prata, nem cobre em seus cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque o trabalhador é digno do seu alimento. [Mateus 10.9-10]
Como é difícil para nós acreditarmos que não precisamos de muita coisa! Temos a tendência a considerar como sendo bem-sucedida aquela pessoa que tem posses, está farta, acumulou bens. No entanto, Jesus estava enviando seus discípulos nessa primeira viagem missionária sem ouro, prata ou cobre nos cintos (sem reservas de dinheiro); sem sacola para o caminho (carregando quase nada), sem duas túnicas, sem sandálias, sem bordão (sem muitas roupas, sem mais que um bastão para se apoiar ou se proteger).
Como isso é possível? Sair para viajar sem suprimentos? Na verdade, há um princípio aqui. Jesus, o nosso Mestre, dizia que não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8.20). Se tinha uma casa de família, ele a havia deixado para trás para cumprir seu ministério. Como sobrevivia, então? Tinha amigos, era convidado para refeições, algumas mulheres o apoiavam financeiramente; algumas vezes, quando havia pouco para repartir, multiplicou o pão. Seu foco não era acumular para si, e sim, abençoar os outros. Sua maior colaboração era ele mesmo, o pão da vida, oferecido por amor dos que desejavam segui-lo e estar com ele.
Assim também nós precisamos compreender que nossa maior oferta é nossa vida para servir aos outros em amor, mostrando-lhes Jesus, o caminho para Deus. E Deus suprirá o alimento para nosso sustento.
Um amigo missionário trabalha num ambiente muito pobre. Para conseguir alguma renda resolveu cultivar berinjelas, que no país em que ele serve têm um bom preço de mercado. Deu muito certo e ele abençoou a igreja por meio do seu trabalho. E nós? O que estamos fazendo pelo nosso próximo?
Senhor, sei que tu proverás todas as minhas necessidades. Que eu tenha a criatividade para trabalhar para o benefício de muitos, abençoando mais do que sou abençoada. Em nome de Jesus, amém.
Retirado de Refeições Diárias – Celebrando a Reconciliação. Editora Ultimato.
Fonte: maispajeu.com.br
