Uma leitora procurou a redação do Farol de Notícias para fazer uma denúncia em relação a prestação de serviços de um motorista da Secretaria de Saúde de Serra Talhada.
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Gabriely Vitório Freire da Silva contou que seu irmão precisou passar por duas cirurgias complexas em Recife, e que a Secretaria de Saúde de Serra Talhada teria disponibilizado um carro para o transporte. Todo o procedimento foi previamente combinado com o motorista, mas que no momento da alta ele não compareceu, e deixou Recife antes, sem prestar qualquer esclarecimento.
“Ele passou por duas cirurgias complexas na segunda-feira no IMIP, em Recife, uma delas na perna, onde foi feito um enxerto retirado do osso para a outra cirurgia. A Secretaria de Saúde disponibilizou um carro para o transporte, e estava tudo combinado para o motorista buscar o paciente assim que recebesse alta. O motorista sabia que a alta seria apenas à tarde. No entanto, ele (motorista) deixou Recife antes da alta, sem dar nenhuma satisfação”, disse.
Ela segue a denúncia relatando que após a liberação várias tentativas de contato foram feitas com o motorista e com a Casa de Apoio de Serra Talhada em Recife, mas nenhuma com sucesso. Com isso, sua mãe, que estava como acompanhante, e seu irmão, ficaram na frente do hospital sem um lugar para ficar. Chegaram a procurar pousadas, mas não haviam vagas ou não era possível a hospedagem por conta de escadas.
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Em certo momento um taxista se ofereceu para levá-los a outras regiões e procurar um lugar onde ficar, mas o paciente sentia tantas dores no momento que não conseguiu entrar no carro. Por fim, uma senhora que morava em frente ao hospital, ao ver toda a situação, se ofereceu para dar abrigo ao rapaz em sua casa.
“O paciente, com menos de 48 horas das cirurgias, ficou na frente do hospital, sentindo muita dor, sem ter para onde ir. Pousadas próximas estavam lotadas ou exigiam o uso de escadas, que ele não conseguia subir por conta da cirurgia na perna. Um taxista que presenciou a situação tentou ajudar procurando outros lugares, mas o paciente não conseguiu entrar no carro de tanta dor. Uma senhora que mora em frente ao hospital viu o sofrimento e decidiu ajudar, levando o paciente para sua casa, onde ele pôde descansar”, completou Gabriely.
Ela finaliza a denúncia mostrando frustração e revolta com toda a situação, já que seus familiares precisaram se deslocar até Recife para buscá-los, e que quando terceiros tentaram contato com o motorista a pedido de sua mãe, ele teria atendido as ligações no mesmo momento.
“Um verdadeiro transtorno para a família, onde foi necessário que parentes saíssem às pressas daqui para a capital em busca do paciente. Quando a mãe tentou contato com outras pessoas para falar com o motorista, a pessoa ligou e, no mesmo momento, ele atendeu. Ou seja, ele não atendeu nenhuma das ligações da mãe, que era a acompanhante, porque não quis”.
O OUTRO LADO
A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Saúde, que respondeu que enviaria nota sobre o caso.
Fonte: faroldenoticias.com.br
