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Com o tema “Sustentabilidade e empreendedorismo: Um caminho para a transformação” o Colégio Municipal Cônego Tôrres, localizado em Serra Talhada, apresentou a XI Edição do Projeto Indígena “Chamado da Terra” na última sexta-feira, (8).
A reportagem do Farol de Notícias conversou com Zizinha Loureiro, Professora de História e idealizadora do projeto, que contou com parceria da Prefeita Municipal, Secretaria de Educação, do Meio Ambiente para a concretização.
O projeto contou com atividades dentro fora da sala de aula e foi vivenciado por toda a comunidade escolar que tiveram a oportunidade de conhecerem e explorarem a cultura dos povos originários, trabalhando de forma interdisciplinar, noções de sustentabilidade e empreendedorismo.
“O projeto teve como dinâmica inicial fazer uma visita em uma comunidade indígena. Professores e estudantes, a partir desse momento de imersão, trabalharam em forma de oficina com o restante dos estudantes. Nessa visita, “percebemos a força dos povos indígenas, da Mãe Terra e dos ancestrais, todos entrelaçados no fino tecido da vida, através da memória viva dos povos originários”, explicou a professora, acrescentando:
“Na ocasião visitamos o povo Truká, localizados na Ilha da Assunção, as margens do Rio Francisco, em Cabrobó – PE, foi uma experiência enriquecedora e de grande aprendizado. No retorno para a nossa sala de aula, procuramos reproduzir as vivências de sustentabilidade e empreendedorismo, marca forte do povo Truká.” destacou a professora idealizadora.
A professora reconhece ainda a importância de se trabalhar a temática durante todo o ano letivo com os discentes e não apenas como um acontecimento isolado e detalhou as etapas e objetivos da proposta pedagógica do projeto, que promove a imerssão a cultura indígena através de várias áreas do conhecimento.
“Durante o ano letivo, buscamos em oficinas ir muito além de ensinar técnicas, e sim, práticas que tem como objetivo de promover a valorização da cultura, além de proporcionar um espaço para o compartilhamento de conhecimento e respeito pela diversidade cultural, tendo também apresentação artística como: teatro, dança, música, artes e jogos das comunidades indígenas.
Um dos objetivos do projeto esse ano é alcançar cada vez mais pessoas que compreendam os impactos nocivos a humanidade e que afetam principalmente a nossa fauna e flora, e impacto direto aos povos originários e mostrar como esses (sobre) vivem em um país cada vez mais egoísta para as causas indígenas, os expulsando cada vez mais para as margens. E conscientizar nossos alunos sobre as causas reais dentro da aldeia fugindo das utopias sociais.
“Com a parceria da Prefeita Municipal, Secretaria de Educação e de Meio Ambiente, temos a certeza que podemos fazer um resgate da cultura e vivencias diárias da comunidade indígena dentro de nosso Colégio. Reiteramos que, sempre com muito respeito”, finalizou, a professora Zizinha Loureiro.
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Fonte: faroldenoticias.com.br