O deputado Luciano Duque (SD) concedeu uma entrevista ‘quente’ nesta terça-feira (28), na Rádio Folha, em Recife, após ser muito criticado pela ex-deputada Marília Arraes, na mesma emissora. A entrevista aconteceu às vésperas de Marília retornar à Serra Talhada, para declarar apoio a prefeita Márcia Conrado.
Durante a entrevista, Luciano Duque revelou uma série de desrespeitos por parte da ex-deputada, mas disse que se mantém firme na disposição de voltar a governar Serra Talhada.
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“Marília foi enxotada da casa de Márcia Conrado, todo o Pernambuco sabe, quando Marília foi pedir o voto dela (Márcia) para governadora. Mas essa discussão é irrelevante. Me preparei para esta disputa e só decidi agora, sem problema, como Marília decidiu ser candidata a governadora nos últimos dias, arrumou um partido e me levou também. Estou restaurand0 uma verdade. O rompimento com a prefeita Márcia Conrado se deu quando a gente foi apoiar Marília Arraes que vai apoiar uma candidata que votou contra ela. Estou mantendo a minha coerência, dizer que estou me vitimizando… ora, disputar é um direito meu. Que mal eu fiz a Marília”, questionou o deputado.
PREPARADO PARA TUDO
Tranquilo, mas prezando pela coerência, Luciano Duque afirmou que Marília Arraes deveria ter definido a situação bem lá atrás, mas preferiu postergar, com o claro objetivo de lhe prejudicar.
Ele acabou ‘ressuscitando’ o episódio em que a neta de Arraes sofreu, quando entrou em litígio com o Partido dos Trabalhadores (PT).
“Ela deveria ter me dado a carta de alforria. Estou sendo vítima do mesmo processo que o PT fez com ela, que quis ser candidata. Eu sou daqueles que persigo os sonhos, se for negado o partido, vamos lançar um nome que represente o povo de Serra Talhada. Não vão interditar o debate. Vamos debater a sua gestão”.
CARGOS E AJUNTAMENTO
“O modelo que começou em 2013 e vai retornar. A política não se resume a nomenclatura. É fulano de tal…ou sicrano. O olhar é para o bem estar das pessoas. Quem fica preocupado em juntar mais gente, esquece que a máquina pública não suporta este ajuntamento. Todos vem por uma secretaria. O presidente do Solidariedade (Waldir Tenório) está lá com vários cargos, o grupo de Sebastião Oliveira também com seus interesses. O motim está sendo rachado. Temos compromisso com o povo da nossa terra”, disse Duque, reforçando:
“Se for negado o partido, eu vou me reinventar. Vou fazer campanha da mesma forma. Eu sempre fui homem de diálogo. Nós vamos seguir um outro caminho. Quando ela, Marília, decidir por uma ruptura, a partir disso, cada um segue o seu caminho. No momento certo eu saio do partido, ou então ela me expulse. Mas não tenho mágoa nenhuma, mas só queria a verdade”.
Fonte: faroldenoticias.com.br