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Criança é vítima preconceito dentro de escola de ST: ‘riram do cabelo dela’

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Criança é vítima preconceito dentro de escola de ST: ‘riram do cabelo dela’
Secretaria de Educação / caso de preconceito
Secretaria de Educação – Foto: Farol de Notícias/Licca Lima

Uma criança foi vítima de preconceito de uma mediadora dentro de escola pública de Serra Talhada. Nesta segunda-feira (18), a família de uma aluna da Rede Municipal de Ensino procurou a Reportagem do Farol, para expressar sua indignação contra a Escola Municipal Bras Magalhães, localizada na Fazenda Xique Xique, zona rural de Serra Talhada.

De acordo com a família, a menina e sua colega estariam sofrendo bullying durante as aulas, por parte de uma mediadora da instituição. Segundo a tia de uma das vítimas, que pede para não se identificar, o caso aconteceu na última quinta-feira (14).

“Minha sobrinha passou por bullying nesta quinta-feira. Ela estava na escola e uma das mediadoras ficou rindo dela e de outra aluna, mas a outra aluna não quis denunciar. Eu que sou tia e tenho filhos que estudam lá, a gente sabe que isto não pode está acontecendo, a mediadora ficar rindo do cabelo de uma aluna”, desabafou a tia, continuando:

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“A diretora é boa mas, ela não entende o lado da gente, como mãe. Ela (a menina) passou por bullying e por uma parte passou como errada. Ela tava na escola quando uma mediadora ficou rindo do cabelo dela. Isso só porque ela falou com a avó dela, que é merendeira na escola. A avó dela reclamou, e a diretora foi a favor da mediadora. Aí quer dizer que os alunos não tem direito a nada? Minha sobrinha é uma pessoa tranquila, que não mexe com ninguém. Eu quero falar porque nesta escola tem muita gente (mediadores) o que é que estão fazendo?”

DIREÇÃO COMENTA PRECONCEITO

A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com a gestora da instituição para saber mais detalhes sobre o fato. Segundo ela, não presenciou o ocorrido e por isso não pode ficar a favor de nenhuma das partes.

“Lamento, meu papel não é ficar do lado de ninguém. É mediar e solucionar todo e qualquer problema. Não presenciei bullying e se tivesse entendido assim, teria tomado as devidas providências como sempre busquei fazer. Nosso aluno é nossa prioridade e sempre prezamos pelo bom trato, ética e respeito”, afirmou a diretora escolar.

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Fonte: faroldenoticias.com.br