As eleições da OAB Serra Talhada acontecem no dia 18 de novembro deste ano, e Programa do Farol recebeu no último sábado (26), a chapa da oposição formada pela Dra. Nidreyjeane Magalhães e Dr. Emanuel Serapião.
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Durante o programa a advogada falou sobre as propostas da chapa, que terão foco, segundo ela, na descentralização da gestão numa tentativa de trazer representantes dos municípios de Calumbi, Betânia, São José do Belmonte, Triunfo, Santa Cruz da Baixa Verde, Mirandiba, Carnaubeira da Penha e Flores para o conselho, que hoje é formado por pessoas que residem em Serra Talhada.
Além disso, Dra. Nidreyjeane Magalhães também destacou a importância de comissões mais participativas e falou sobre as desigualdades enfrentadas por advogados e advogadas de cidades que fazem parte da subseccional de Serra Talhada.
As eleições para OAB ocorrem no próximo dia 18 de novembro.
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Propostas
“Já começou pela descentralização da gestão, incluindo todos os advogados e advogadas que compõem a subseccional de Serra Talhada, por que? Porque se tem um conselho, uma diretoria, e nós temos advogados e advogadas que estão compondo a nossa chapa, a gente sabe que ninguém vai gerir uma OAB sozinho, então precisamos dar ouvidos, porque os colegas estando em seus municípios, eles vão trazer as necessidades reais, a principio nosso primeiro ponto é trazer representantes de todas as cidades que pertencem a subseccional de Serra Talhada”.
OAB Itinerante
“Segundo ponto, uma OAB itinerante, que a gente esteja ali presente, eu gosto de frisar isso, a anuidade que o advogado de Carnaubeira da Penha e de Mirandiba paga é mesma anuidade que Serra Talhada tem, a gente observa que muitas vezes eles só escolhem algumas cidades que consideram as principais, e outras que os advogados dos municípios que citei não tem nenhuma estrutura, nem sequer para receber o cliente. Hoje nós temos até a construção da sede que foi anunciada, que vai custar R$ 1,2 milhões de reais, não falando que não precisamos de uma sede para receber os advogados, mas por exemplo, o advogado de Mirandiba atendendo uma pessoa, lá não tem nem uma sala de advogado com estrutura, isso em outras cidades também”.
“Quando a gente fez essa escuta foi justamente para saber as necessidades, quando estávamos alinhando nossas propostas, foi com a ouvida de todos os nossos conselheiros e conselheiras, as advogadas e advogados que estavam ali se sentindo carentes, sem o sentimento de pertencimento. Então a gente está trabalhando em coisas que podemos fazer, não vamos falar aqui em mudar coisas que não são acessíveis, não estamos aqui com visão de promoções pessoais, estamos aqui com a intenção de auxiliar o coletivo, que é justamente a nossa classe”.
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Comissões
“As comissões eu acho muito importante que sejam participativas, sou conselheira da OAB de Serra Talhada, apesar de pedir por algumas vezes a lista de quantas comissões nós temos aqui em Serra Talhada, fui informada que tinha mais de 30, só que a gente nem sabia da existência delas, e as comissões são muito importantes para a sociedade porque são um braço da gestão para estar ali apoiando, vendo qual é a necessidade, e nós irmos como instituição, como diretoria, ir diretamente aos órgãos que a tiverem necessidade, porque se tendo comissões ligadas, como a gente sabe, tem direito ambiental, todas as áreas, a instituição OAB não está ali só representando o advogado, a nossa classe, a gente sabe que pela constituição nós também representamos direitos coletivos”.
“Então é muito importante termos comissões que sejam realmente atuantes, isso com a ouvida e a descentralização principalmente dos presidentes de comissão não serem apenas pessoas de dentro de Serra Talhada, porque como lhe falei, os advogados dos municípios citados também fazem parte da gestão, eles não ganham desconto na OAB deles, “ah, é longe para você, não vou poder ir, então você vai ter 50% de desconto porque você não tem”.
Descentralização
“Muitos serviços também como o da CAAPE (Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco) são sempre concentrados em Serra Talhada, e lhe digo, muitos advogados ficam pensando que a CAAPE e a ESA (Escola Superior de Advocacia) quando trazem um curso para a gente é um favor, é uma complementação da anuidade. Essa é uma proposta que quando a gente vai fazer, eles não estão fazendo um favor para o advogado, eles estão simplesmente cumprindo os deveres deles como representantes da nossa instituição, então é importante principalmente para a advocacia mais jovem saber que não é favor, é um direito que o advogado tem, como contraprestação dos pagamentos das nossas anuidades”.
Fonte: faroldenoticias.com.br
