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Pernambuco amplia triagem neonatal e incluirá novas doenças no Teste do Pezinho

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Pernambuco amplia triagem neonatal e incluirá novas doenças no Teste do Pezinho

No Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado nesta sexta-feira (28), a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) reforçou seu compromisso com a ampliação do Teste do Pezinho. Atualmente, a triagem neonatal no estado já contempla sete doenças, mas estudos técnicos estão sendo realizados para incluir novas condições no exame, garantindo um diagnóstico precoce e maior qualidade de vida para os bebês pernambucanos.

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A ampliação segue as diretrizes da Lei Federal 14.154, que prevê a inclusão escalonada de novas doenças no Teste do Pezinho. No entanto, apesar da legislação já determinar as doenças a serem rastreadas, as normatizações do Ministério da Saúde, incluindo modelo de implementação, critérios e financiamento, ainda não foram publicadas. Mesmo assim, Pernambuco está se antecipando com análises técnicas e de impacto orçamentário para viabilizar a expansão do programa.

Nos próximos dois anos, a triagem neonatal no estado passará a incluir Galactosemia, Imunodeficiências e Atrofia Muscular Espinhal. A gerente de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, Mayra Dias, destacou que a expansão será feita de forma planejada, garantindo qualidade e sustentabilidade ao programa.

A Galactosemia, uma das doenças que será incorporada ainda neste semestre, é causada pela deficiência de uma enzima essencial para metabolizar a galactose, um carboidrato presente no leite. Crianças diagnosticadas com essa condição precisam excluir a lactose da alimentação para evitar complicações graves, como problemas neurológicos, renais e hepáticos. Com a inclusão da Galactosemia no Teste do Pezinho, será possível detectar precocemente a doença e adotar medidas preventivas antes que sintomas mais severos se manifestem.

Pernambuco conta atualmente com mais de 300 pontos de coleta do Teste do Pezinho, espalhados por todos os municípios do estado. O exame, realizado preferencialmente entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê, é essencial para identificar doenças silenciosas que exigem tratamento imediato. Com a ampliação da triagem neonatal, o estado dá mais um passo para garantir que todas as crianças tenham acesso a um diagnóstico precoce e a um acompanhamento adequado desde os primeiros dias de vida.

Fonte: pernambuconoticias.com.br

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