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Venham, vamos reconstruir os muros de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante.
- Neemias 2:17b
Jerusalém estava em ruínas. Os muros caídos não eram apenas pedras quebradas, eram símbolos de um povo desanimado, de uma identidade ferida e de um futuro incerto.
Deus despertou o coração de um homem comum, um copeiro, alguém sem títulos grandiosos, para realizar uma obra extraordinária. Assim começa a jornada de Neemias, marcada por coragem, visão e fé inabalável.
Ao ouvir sobre a condição de sua terra, Neemias não ignorou a dor. Ele chorou, jejuou, orou. Sua primeira ação não foi correr para solucionar o problema, mas buscar direção de Deus. E é assim que grandes reconstruções começam: não com força, mas com dependência. Neemias entendeu que antes de levantar muros ao redor, precisava preparar o terreno dentro de si.
Ele se apresentou ao rei, pediu recursos, convocou pessoas, enfrentou críticas e resistiu às ameaças. Enquanto muitos diziam que a obra era grande demais, perigosa demais, Neemias afirmava: “Estou fazendo uma grande obra e não posso descer.” Ele sabia que abandonar o propósito seria mais destrutivo do que qualquer ataque inimigo.
A reconstrução levou apenas 52 dias, mas o impacto atravessa séculos. Neemias nos lembra que o impossível acontece quando fé e ação caminham juntas. Que não importa quão destruído algo pareça, Deus continua levantando pessoas dispostas a restaurar o que o medo tentou arruinar.
A história de Neemias nos inspira a enxergar além dos escombros e acreditar que Deus nos capacita para reconstruir o que fomos chamados a erguer. Não importa o tamanho da luta: quando Ele nos envia, nenhum muro permanece caído.
Fonte: maispajeu.com.br














