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O 2º mandato de Márcia e os imbróglios administrativos para 2025

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O 2º mandato de Márcia e os imbróglios administrativos para 2025
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Foto: Reprodução / Secom

Por Paulo César Gomes, professor, escritor, historiador, apresentador da TV Farol e colunista do Farol de Notícias

Após ser reeleita com a maior votação da história, a prefeita Márcia Conrado (PT) começa o segundo mandato com mudanças no secretariado e com alguns imbróglios administrativos e políticos deixados pela primeira gestão.

A questão dos chamados “escândalos dos combustíveis”, a tentativa de “cooptação de Odair Pereira” com oferecimento de vantagens financeiras, tendo como pivô Gin Oliveira, que acabou ganhando como prêmio uma cadeira na Câmara de Vereadores.

Não foi explicado totalmente explicado para a sociedade, até porque todos os envolvidos, exceto Odair, optaram pelo silêncio perante o delegado de Policial Civil.

Nesse vergonhoso episódio o que está prevalecendo é a máxima de que “o crime sempre compensa, pelo menos para Gin Oliveira”.

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Outra situação que ainda precisa ser explicada por Márcia é o rombo nas contas do FUNDEB, situação que nunca havia acontecido no município.

Até hoje os valores retirados de forma ilegal nunca foram repostos, segundo cálculos extraoficiais, o rombo ultrapassa a casa dos R$ 16 milhões. Dinheiro que era para ser rateado entre os professores no final do ano.

Seguindo a lógica estabelecida pela gestão, será necessário retirar dinheiro do FUNDEB de 2025 para pagar as despesas em aberto de 2024.

Ou seja, o rombo tende a aumentar. Isso só poderá mudar se a gestão realizar um corte profundo nas despesas.

Já dizia um velho sábio caxixolense: “de onde só se tira e não se coloca nada de volta, o fundo do buraco acaba só aumentando”.

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Uma coisa que deve ser desmistificada por todas as gestões estaduais e municipais é a de que pagar o piso salarial do magistério é obrigatório. Para isso é destinado verbas federais específicas.

E outra coisa, é preciso compreender que o piso não é teto, não é o valor máximo que um professor deve ganhar após anos e anos de trabalho em sala de aula.

Por essa razão é preciso descongelar urgentemente as progressões verticais e horizontais que acabam achatando o salário da grande maioria dos professores.

As progressões são direitos dos profissionais do magistério adquirido por lei após décadas de luta.

No ritmo que a gestão do Partido dos Trabalhadores está implementando, junto com Márcia, em breve Serra Talhada pagará um dos piores salários de professores do estado de Pernambuco.

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Fonte: faroldenoticias.com.br