Na madrugada do último domingo (19), Cícera Rejane da Silva, 35 anos, foi morta em sua residência, na Rua João Antunes de Lima, Quadra 09, no bairro Vila Bela. O caso foi o 3º homicídio de 2025 em Serra Talhada (relembre aqui).
Cícera Rejane foi sepultada na manhã desta terça-feira, na ocasião um grupo com cerca de 30 mulheres se reuniu em frente ao cemitério municipal para realizar um protesto contra a violência sofrida pela amiga e pedir por justiça.
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“Feminicídio, triste realidade a enfrentar. Vidas ceifadas, um grito de dor a ecoar. Mulheres que perdem suas vidas por serem quem são, um crime brutal que não podemos ignorar.
Gritos silenciados pela violência sem razão, injustiça que nos feres, aperta o coração. Mulheres merecem respeito e igualdade, um mundo seguro sem medo ou crueldade.
É hora de unir forças e lutar sem cessar”, dizia o cartaz.
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O Farol de Notícias conversou com uma das mulheres presentes no protesto, que falou um pouco sobre Cícera Rejane e expressou a indignação com o acontecido.
“Ela (Cícera Rejane) era aluna de uma academia frequentada apenas por mulheres, e lá sempre foi comentado de casos de violência contra a mulher. Então nos como mulheres, mães e amigas nós comovemos com esse ato tão cruel e bárbaro com a nossa amiga Cícera Rejane da Silva.
Ela era um mulher guerreira e trabalhadora que teve sua vida tirada de forma tão cruel, vítima de uma pessoa que se diz da sociedade, mas que não passa de um monstro. Ela era uma pessoa maravilhosa, alegre, sua alegria contagiava a todos. Esperamos que ela não seja só mais um número”, disse a mulher que preferiu manter o anonimato.
Fonte: faroldenoticias.com.br