Um crime bárbaro chocou moradores do bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, na madrugada do último sábado (13). Um homem de 35 anos foi brutalmente assassinado dentro de sua residência, na Rua Holmes Fontes, por volta de 0h30. Segundo relatos, o agressor invadiu o imóvel e desferiu golpes de faca na vítima, arrancando sua genitália e jogando-a para fora da casa. A criança do homem, de apenas dois anos, presenciou toda a cena.
De acordo com informações fornecidas por uma parente da vítima, o crime teria sido motivado por ciúmes. O suspeito, que manteve um relacionamento com a ex-companheira da vítima há cerca de cinco anos, não aceitava a aproximação entre os dois. A vítima, que trabalhava como pedreiro, vivia sozinha com o filho pequeno e não possuía inimizades, conforme relataram familiares.
Ainda segundo a testemunha, o agressor começou a se reaproximar da vítima há cerca de três meses, usando uma proposta de trabalho como pretexto. A tensão teria aumentado após o pedreiro ajudar a ex do criminoso com a mudança de móveis, o que teria gerado um surto de ciúmes. Parentes afirmaram que o suspeito recebeu informações distorcidas sobre uma suposta reaproximação entre o casal.
“Disseram que ele chegou batendo na porta. Como tinha oferecido trabalho antes, provavelmente ele achou que fosse sobre isso. Mas entrou esfaqueando e depois jogou a parte do corpo no meio da rua”, contou a familiar da vítima, ainda abalada.
A Polícia Militar foi acionada e isolou a área até a chegada do Instituto de Medicina Legal (IML), que realizou a remoção do corpo. A criança foi levada para a casa de familiares e está sob cuidados. O caso foi registrado pela Força Tarefa de Homicídios da Capital, e as investigações continuam para localizar o autor do crime, que segue foragido.
Familiares da vítima destacaram que ele era conhecido por sua simpatia e bom humor. “Era um homem alegre, não tinha desavenças com ninguém. Isso abalou toda a comunidade”, lamentou a parente.
O nome dos envolvidos não foi divulgado, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente e para preservar a identidade do menor.
Fonte: pernambuconoticias.com.br