Os irmãos Oliveira, Sebastião (ex deputado federal pelo Avante) e Waldemar (presidente do Avante em Pernambuco e deputado federal), têm um histórico de posições polêmicas em votações chave na história recente. O partido para o qual militam é conhecido por mudar de posição constantemente. A abstenção de Waldemar Oliveira no julgamento da prisão de Chiquinho Brazão (congressista acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco do Psol-RJ) chamou a atenção, já que, na política, a abstenção é, em muitos casos, uma forma de tomar partido.
Sebastião, por sua vez, já foi questionado no governo Temer pelo voto a favor da reforma tributária, que retirou direitos dos trabalhadores, aprovada em 2017. Também votou a favor da reforma da previdência em 2019, no então governo Temer. À época, ele era do PL.
Outra polêmica dos Oliveira partiu também de Sebá, no processo de impeachment contra Dilma Rousseff, que lhe rende questionamentos até hoje. Em agosto de 2017, a Câmara aprovou o relatório da Comissão de Constituição e Justiça, que recomendava a rejeição da denúncia da Procuradoria Geral da República por crime de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer. Sebastião seguiu o relator e ajudou a salvar Temer do STF.
Fonte: blogdocauerodrigues.com.br
