Foto: Arquivo-Farol
Durante o período da 24ª ExpoSerra a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), conversou com os repórteres Paulo César Gomes e Manu Silva, e foi questionada sobre a abertura de um hospital filantrópico, que tinha sido uma promessa de campanha das eleições passada. A ideia era que funcionasse na antiga Casa de Saúde São José, que encontra-se desativada.
Bastante tranquila e serena, Márcia acabou revelando que a ideia perdeu forças, uma vez que houveram fortes investimentos na área de saúde, e que seria desnecessário arcar com R$ 30 mil mês para tal propósito.
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MÁRCIA DIZ QUE NÃO HÁ DEMANDAS PARA SEREM ATENDIDAS POR UM NOVO HOSPITAL
“As necessidades aparecem, desaparecem e se alteram durante os anos de gestão. A gente teve a capacidade de sentar com a governadora, de olhar o mapa da saúde e de outras áreas, e de ver o que é preciso fazer e o que não é preciso. A governadora Raquel Lyra está fazendo um mutirão de cirurgias eletivas, é obrigação do estado. Serra Talhada foi um dos poucos municípios que não tinha tanta cirurgia acumulada. Por que: porque a gente entende que quem está sentindo dor, quem tem uma hérnia, uma vesícula… tem que ser atendido. A gente faz isso com a nossa rede terceirizada”, disse a prefeita, reforçando:
“Então, com uma nova maternidade, com o Hospital Eduardo Campos sendo referência para o estado, com o Hospam sendo a porta de entrada para urgência e emergência, com a policlínica atendendo todo mundo, com o centro de saúde tendo ampliado os seus atendimentos, não há hoje a necessidade de se investir em algo que já não tem uma demanda para ser atendido. Enquanto queriam que eu continuasse pagando R$ 30 mil de aluguel, preferi colocar exame laboratorial para atender as pessoas, da zona rural, que têm que pagar transporte. Um hospital filantrópico tínhamos que lançar uma licitação, com uma empresa transparente, a demanda precisava estar maior. Vamos continuar trabalhando para continuar eficiente o gasto público. Estamos sendo reconhecidos. Minhas contra de 2021 e 2022 foram aprovadas pelo TCE. Nós cuidamos do dinheiro público da melhor forma possível”, pontuou.
Fonte: faroldenoticias.com.br