Caruaru

Mestre Vitalino: 115 Anos de Legado na Arte Popular Nordestina, por Jorge Quintino

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Mestre Vitalino: 115 Anos de Legado na Arte Popular Nordestina, por Jorge Quintino

Nesta foto, o vereador Jorge Quintino está ladeado pelo cordelista Ivaldo Batista, que escreveu o cordel sobre Mestre Vitalino, e pelo neto do mestre, Emanuel Vitalino.

Hoje, celebramos os 115 anos de Mestre Vitalino, uma figura icônica na cultura popular nordestina e um pilar na arte figurativa do Brasil. Nascido em 10 de julho de 1909, em Caruaru, Pernambuco, Vitalino Pereira dos Santos, conhecido carinhosamente como Mestre Vitalino, redefiniu a arte popular ao imortalizar, no barro, a vida e os costumes do povo do agreste pernambucano.

Sua obra não apenas retratou cenas cotidianas com um realismo mágico, mas também transformou Caruaru em um verdadeiro centro de afeto e conhecimento cultural. Cada peça de Mestre Vitalino é uma janela para o imaginário nordestino, capturando a essência de um ambiente que transcende o tempo e o espaço.

O legado de Mestre Vitalino é vasto e profundo, celebrando 115 anos de uma história marcada pelo sucesso e pela importância inegável para a arte popular. Suas criações são mais do que simples esculturas de barro; elas são crônicas visuais da vida no sertão, repletas de expressão e emoção.

Além de seu talento como ceramista, Mestre Vitalino era um exímio tocador de pífano. Em muitas de suas fotografias, ele aparece segurando seu amado instrumento, um testemunho de sua paixão pela música que o acompanhava constantemente.

Hoje, rendemos homenagem a esse gigante da cultura popular, cuja influência e inspiração continuam a ressoar. A obra de Mestre Vitalino se perpetua através de sua família, especialmente na figura de seu neto, Emanuel Vitalino, que continua a honrar e a expandir o legado artístico do avô.

Mestre Vitalino é, sem dúvida, a maior referência para o pífano e o barro em nossa cidade, deixando um legado indelével na história da arte brasileira.

Um salve ao Mestre Vitalino Pereira dos Santos, cuja memória e obras continuam a enriquecer nossa cultura e a nos lembrar da beleza que pode surgir do cotidiano.

Fonte: www.caruaru24horas.com.br