Um homem identificado como Glaicon José dos Santos Feitosa, de 43 anos, foi preso suspeito de matar por envenenamento Eduardo José Ananias da Silva, cunhado do atacante Antony, da Seleção Brasileira. A vítima, também de 43 anos, era irmão da esposa do jogador e foi encontrada morta no dia 25 de junho, em casa, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.
Segundo o boletim de ocorrência, Glaicon foi a última pessoa vista com Eduardo. Os dois estiveram juntos em uma academia e, posteriormente, em uma festa de pagode na noite do dia 22 de junho. Três dias depois, o corpo de Eduardo foi localizado em avançado estado de decomposição, enrolado em lençóis e com uma toalha sobre a boca. A residência estava trancada por fora, sem sinais de arrombamento.
O laudo toxicológico, emitido pelo Instituto de Criminalística Professor Armando Samico (ICPAS), confirmou a presença de Terbufós — substância altamente tóxica encontrada em inseticidas do tipo “chumbinho” — no sistema digestivo da vítima. A conclusão reforçou a suspeita de homicídio por envenenamento.
Glaicon foi preso na quinta-feira (28), na empresa onde trabalhava como operador de máquinas. Após a detenção, ele foi encaminhado à Delegacia de Piedade, que conduz as investigações. Policiais civis também cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, no bairro de Cajueiro Seco, em Jaboatão.
Durante as apurações, o comportamento de Glaicon chamou a atenção. Ele teria perguntado em grupos de WhatsApp sobre a existência de câmeras de segurança no entorno da casa e se alguém sabia a causa da morte de Eduardo. A Polícia Civil informou que o caso, inicialmente registrado como “morte a esclarecer”, passou a ser tratado como homicídio com o avanço das investigações.
A família da vítima também relatou o desaparecimento de objetos pessoais da casa, incluindo um iPhone 15, relógios de alto valor, tênis de marca, além da chave e do CRLV da motocicleta de Eduardo.
Até o momento, o resultado da audiência de custódia do suspeito não foi divulgado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Glaicon segue à disposição da Justiça.
Fonte: pernambuconoticias.com.br