Moradores de Gravatá, no agreste de Pernambuco, estão revoltados com o que consideram uma grave falha no calendário de abastecimento da COMPESA. Denúncias e reclamações sobre a falta de água têm tomado conta de emissoras de rádio e portais de notícias da região, refletindo a insatisfação crescente.
Segundo relatos, a população chega a passar mais de 15 dias sem água, uma situação que se agravou desde outubro. A revolta é ampliada pelo fato de a barragem de Amorinha, em Amaraji, seguir abastecida, mas ainda assim o problema persistir.
O município de Gravatá recentemente declarou situação de emergência hídrica, mas isso não aliviou o drama dos moradores. Apesar da inauguração de uma nova adutora no governo Paulo Câmara, com capacidade dobrada para transporte de água, a cidade continua enfrentando interrupções constantes no fornecimento.
Enquanto isso, as contas de água chegam regularmente, com muitos consumidores pagando taxas de esgotamento sanitário que duplicam o valor final. “Estamos pagando por um serviço que não recebemos”, desabafa uma moradora do bairro Novo, que há semanas depende de caminhões-pipa para manter sua rotina.
Além do impacto financeiro, a falta de água tem causado transtornos para residências e estabelecimentos comerciais, que precisam arcar com custos extras para garantir o abastecimento. Caminhões-pipa têm sido a única saída para muitos, pressionando ainda mais os orçamentos familiares já comprometidos.
Os moradores de Gravatá pedem respostas imediatas da COMPESA e das autoridades, temendo que a crise se agrave com a chegada do verão. A população espera que medidas urgentes sejam tomadas para garantir o abastecimento regular e aliviar o sofrimento de quem já enfrenta tantas dificuldades.
Fonte: pernambuconoticias.com.br