Banner
Pernambuco

Quem foi o jornalista Ricardo Carvalho, que até os seus 90 anos ilustrou a comunicação em Gravatá

quem-foi-o-jornalista-ricardo-carvalho,-que-ate-os-seus-90-anos-ilustrou-a-comunicacao-em-gravata
Quem foi o jornalista Ricardo Carvalho, que até os seus 90 anos ilustrou a comunicação em Gravatá
Foto: arquivo pessoal

Ricardo Carvalho, nasceu em Gravatá, agreste pernambuco, no dia 02 de setembro de 1933, sendo seus pais João Paulino de Carvalho e Severina Fernandina de Carvalho. Foi casado até o último dia de sua vida com Maria Célia Soares de Carvalho, com quem tem três filhas: Jaqueline Soares de Carvalho, Leila Soares de Carvalho e Luciana Soares de Carvalho.

Estudou no grupo Cleto Campelo e Escola Devaldo Borges. Sua tendência para o jornalismo começou quando ainda era criança ao registrar numa agenda, acontecimentos do dia a dia, inclusive o calendário das festas tradicionais e folclóricas.

Em 1955, fundou com o professor Ivaldo Carvalho, a ACMA (Associação Cultural Machado de Assis) cuja finalidade era incentivar os literatos da cidade, apresentando nas reuniões poesias, crônicas e trabalhos literários diversos. Ricardo Carvalho foi um dos mais assíduos frequentadores da ACMA e entre várias crônicas de sua autoria destaque para o trabalho “Portinari” e os painéis da ONU. O trabalho em tela provocou polêmica nos meios culturais gravataenses.

Em 1961, foi nomeado para o cargo de bibliotecário da Prefeitura Municipal de Gravatá, pelo então Prefeito João Norberto Regalado, e com o mesmo, juntamente, com Admaldo Assis, José Vilar e Ângelo Monteiro, fundou o jornal “Tribuna Gravataense”.

Escreveu inúmeras reportagens, crônicas e registros sociais da maior relevância.Entre os jornais e revistas que colaborou cita-se: Tribuna Gravataense, Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Jornal do Agreste, Vanguarda de Caruaru, Momento Morenense, Timbaúba Jornal, Jornal de Bom Conselho, Jornal da cidade, Jornal de Gravatá, Jornal Correio de Gravatá, A Voz de Pernambuco, Gazeta do Agreste, Rota 232, Folha do Agreste, Jornal de Surubim, Revista Total e Revista Portal do Interior.

Em 1995 e 1997 viajou a Cuba para tratamento de uma Retinose Pigmentar. Mesmo interno na clínica Sien Fuego, Ricardo Carvalho entrevistou o Embaixador do Brasil em Cuba, pacientes e portadores do mesmo mal e concedeu entrevista ao Jornal “O Grama “ e equipe da televisão holandesa. Participou de dois filmes de longa-metragem produzido pelo cineasta Carlos Farias. Foi sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.

Pretendia escrever um livro onde falaria de sua vivência na Impressa Gravataense. Carvalho fundou também o Micro museu do som que contém depoimentos de autoridades, políticos, poetas e figuras populares e pitorescas de nossa terra. Atualmente, com 75 anos de vida e 45 anos de impressa, não se intimidou com uma Retinose que o vem levando a uma cegueira total e sempre dita suas matérias divulgadas em jornais e revistas.

Ricardo Carvalho em contatos jornalísticos internacionais sempre divulgando Gravatá e região. Em Cuba pronunciou uma palestra em um Centro Cultural daquele país e a pedido falou sobre o tema “Agreste Pernambucano”, considerando que os cubanos não possuíam conhecimento profundo sobre o tema. Resumindo, Ricardo Carvalho é um ícone da Literatura Gravataense.

Fonte: pernambuconoticias.com.br