Pernambuco

PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 6,9% e taxa de subutilização é de 16,4% no trimestre encerrado em junho

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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 6,9% e taxa de subutilização é de 16,4% no trimestre encerrado em junho

taxa de desocupação (6,9%) no trimestre encerrado em junho de 2024 recuou um ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de janeiro a março de 2024 (7,9%) e caiu 1,1 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (8,0%). Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (6,9%).

população desocupada (7,5 milhões) recuou nas duas comparações: -12,5% (menos 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e -12,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. 

população ocupada (101,8 milhões) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas as comparações: 1,6% (mais 1,6 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,8%, crescendo nas duas comparações: 0,8 p.p. ante o trimestre móvel anterior (57,0%) e 1,2 p.p. no ano (56,6%). Este foi o maior nível de ocupação desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. 

taxa composta de subutilização(16,4%) recuou em ambas as comparações: -1,5 p.p. no trimestre e -1,4 p.p. no ano. Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (16,1%). A população subutilizada (19,0 milhões de pessoas) foi a menor desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015 (18,6 milhões), recuando nas duas comparações: -8,2% (menos 1,7 milhão) no trimestre e -6,6% (menos 1,3 milhão) no ano. 

população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas(5,1 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como a população fora da força de trabalho (66,7 milhões). 

população desalentada (3,3 milhões) chegou ao seu menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões), recuando 9,6% (menos 345 mil pessoas) no trimestre e 11,5% (menos 422 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (2,9%) foi o menor desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (2,9%), recuando 0,3 p.p. no mês e 0,4 p.p. no ano. 

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 38,380 milhões, novo recorde da série histórica da PNAD Contínua, iniciada 2012. Houve alta de 1,0% (mais 397 mil pessoas) no trimestre e de 4,4% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,797 milhões) também foi novo recorde da série histórica, com altas de 3,1% (mais 410 mil pessoas) no trimestre e de 5,2% (mais 688 mil pessoas) no ano. 

O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões). O número de empregadores (4,3 milhões) cresceu 4,0% no trimestre (mais 165 mil pessoas) e ficou estável no ano. Já o número de empregados no setor público (12,7 milhões) cresceu 5,3% (641 mil pessoas) no trimestre e 3,5% (429 mil pessoas) no ano. 

taxa de informalidade foi de 38,6% da população ocupada (ou 39,3 milhões de trabalhadores informais) contra 38,9 % no trimestre encerrado em março e 39,2 % no mesmo trimestre de 2023. 

rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.214) cresceu em ambas as comparações: 1,8% no trimestre e 5,8% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 322,6 bilhões) atingiu novo recorde, crescendo nas duas comparações: 3,5% (mais R$ 10,8 bilhões) na comparação trimestral e 9,2% (mais R$ 27,3 bilhões) no ano.

Fonte: vilabelaonline.com