Pernambuco

Número alarmante: Mais de 1 milhão de pernambucanos vivem em favelas, revela Censo 2022

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Número alarmante: Mais de 1 milhão de pernambucanos vivem em favelas, revela Censo 2022
Foto: Thiago Japyassu

Pernambuco apresenta um quadro preocupante no que se refere à habitação urbana: de acordo com o Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8), cerca de 1.091.289 pessoas, o equivalente a 12% da população do estado, vivem em favelas ou comunidades urbanas. Esse número coloca Pernambuco entre os estados com o maior número de favelas, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.

O levantamento destaca a situação alarmante na região metropolitana da capital, onde 1.016.388 pessoas, ou seja, 26,9% da população do Grande Recife, residem em comunidades, um índice três vezes maior que a média nacional, que é de 8,1%. Recife (link) lidera com o maior número de áreas classificadas como favelas no estado, somando 295 comunidades, seguido por Jaboatão dos Guararapes, com 132 favelas, e Olinda, com 66.

Pernambuco conta atualmente com 849 favelas distribuídas em 33 dos 184 municípios do estado. Entre as cidades com maior número de favelas, além da capital e dos grandes municípios do Grande Recife, estão Caruaru (link), no Agreste, com 33 favelas, e Paudalho, na Zona da Mata, com 14. Esses números refletem uma realidade que demanda atenção urgente das políticas públicas, principalmente em áreas de habitação e infraestrutura.

Distribuição de Favelas em Pernambuco:

  • Recife: 295 favelas
  • Jaboatão dos Guararapes: 132 favelas
  • Olinda: 66 favelas
  • Cabo de Santo Agostinho: 59 favelas
  • Paulista: 41 favelas
  • Caruaru: 33 favelas
  • Igarassu: 25 favelas
  • Camaragibe: 24 favelas
  • Moreno: 20 favelas
  • Paudalho: 14 favelas

Esses dados ressaltam o crescimento das áreas urbanas de baixa renda em Pernambuco, e refletem o desafio de enfrentar o déficit habitacional, além de promover melhorias em segurança, infraestrutura e saneamento para os milhões que vivem nessas condições.

Fonte: pernambuconoticias.com.br

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