Após policiais civis, que estavam de plantão na Delegacia da 62ª CIRC de Gravatá, agreste central, tomarem conhecimento do homicídio registrado na última terça-feira (18) às margens da via local da BR-232, deu início ao processo de investigação do crime de morte, cuja vítima foi executada a tiros dentro do carro onde estava.
Segundo informações, o homem morto, morava e trabalhava numa casa de rações em Caruaru, distante 40 km. Inicialmente o veículo foi visto estacionado próximo da Academia M2, no bairro de São José [Terreno do Banco], e depois trafegado pelo bairro até seguir pela Avenida Cícero Batista de Oliveira. Ao se aproximar do terminal rodoviário, vários disparos de arma de fogo atingiram o condutor, que perdeu o controle e colidiu em uma barraca. O motorista não resistiu aos ferimentos e morreu antes de ser socorrido.
Após tomarem conhecimento, agentes da 62ª DEPOL, comandada pelo delegado Dr. Élson Gouveia, passaram a realizar diligências para esclarecer o crime. Os agentes tiveram acesso e coletaram imagens de câmeras de segurança de vários estabelecimentos, o que reconstruiu a rota do veículo e identificou o autor do assassinato. Um trabalho árduo, mas que resultou na elucidação do crime.
Através destas imagens coletadas, os investigadores da Delegacia da 62ª CIRC conseguiram ver Everton Vitor Santos do Nascimento, 25 anos, chegando em um veículo FOX e depois se aproxima de um veículo FIAT MILE e realiza a subtração. O envolvido deixou o local levando o carro. Segundo informações obtidas pelo site, o dono do veículo, acompanhado do seu pai, seguiram Everton em outro veículo.
Ao se aproximar do terminal rodoviário, o dono do veículo conseguiu se aproximar do UNO MILE furtado e pediram para o criminoso parar; logo em seguida são efetuados os disparos de arma de fogo. O autor dos tiros foi identificado pelos agentes investigadores, que foram ao endereço dele, mas ele não foi localizado.
A advogada de defesa do autor dos disparos esteve na delegacia de polícia, e nesta quinta-feira (20) deverá apresentá-lo, alegando legítima defesa, pois na versão do autor, após se aproximar do veículo, um segundo individuo teria apontado um objeto semelhante a uma arma de fogo, e em razão disso para se defender da injusta agressão efetuou os disparos em direção ao veículo, mas não sabia que havia atingido um dos criminosos.
Fonte: pernambuconoticias.com.br