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O Governo de São Paulo oficializou nesta sexta-feira (6) uma medida polêmica: a proibição do uso de celulares por alunos dentro das escolas estaduais, inclusive nos intervalos. A decisão visa melhorar o foco dos estudantes nas aulas, reduzindo a distração causada por aplicativos de mensagens e redes sociais. A nova regra já entrará em vigor no próximo período escolar.
Para atender às necessidades de pesquisas e informações, os estudantes poderão utilizar laboratórios de informática e outros recursos pedagógicos disponíveis nas unidades de ensino. A medida segue exemplos de países como Finlândia, Holanda, Portugal, Espanha e Estados Unidos, que já aplicaram regras similares com resultados positivos.
O Pernambuco Notícias realizou uma enquete com 133 leitores para entender a receptividade à medida. Dos participantes, 78,2% (104 pessoas) declararam-se a favor da proibição, enquanto 18,8% (25 pessoas) foram contrários e 3% (4 pessoas) preferiram não opinar.
Os números indicam que boa parte dos pernambucanos acredita que a restrição pode ajudar na melhoria do aprendizado. A preocupação com o impacto negativo dos celulares no desempenho acadêmico é crescente, sobretudo em um cenário onde muitos estudantes enfrentam dificuldades de concentração e baixo rendimento em avaliações importantes, como o ENEM, onde o uso de dispositivos eletrônicos é estritamente proibido.
Crianças longe das telas e mais focadas nos estudos
A discussão reflete uma preocupação nacional: como equilibrar o uso da tecnologia com a necessidade de aprendizado eficiente? Muitos pais têm relatado que seus filhos utilizam o celular de forma inadequada, comprometendo tanto o desempenho escolar quanto a habilidade de se concentrar em tarefas longas.
🔵 A favor: 78,2%
🟠 Contra: 18,8%
⚫ Não opinaram: 3%
Com essa medida em São Paulo, especialistas esperam que o ambiente escolar se torne mais produtivo, favorecendo o desenvolvimento de habilidades essenciais, como leitura, escrita e pensamento crítico. Caso a regra demonstre eficácia, a ideia pode ganhar força em outros estados, incluindo Pernambuco, onde o debate já começa a ganhar destaque.
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Fonte: pernambuconoticias.com.br