A violência tomou conta de Pernambuco neste domingo (1°), com sete homicídios registrados em menos de 24 horas em várias localidades do estado. Entre as vítimas estão jovens, um médico e um presidiário do regime aberto, evidenciando a escalada de crimes em diferentes contextos e regiões.
Pela manhã, no bairro do Salgado, em Caruaru, um presidiário do regime aberto foi morto a tiros. A autoria e as motivações ainda são desconhecidas, e o corpo foi encaminhado ao IML de Caruaru.
Na madrugada, Edvaldo Gabriel de Morais Barbosa, de 22 anos, foi assassinado a tiros na rua Ribeira Rio, bairro de Passarinho, em Olinda. O corpo foi levado ao IML do Recife, e as investigações estão em curso.
Em Igarassu, no Litoral Norte, o corpo de um jovem não identificado foi encontrado com 18 marcas de tiros próximo ao Cemitério Vale da Saudade, na Alameda Orquídeas. A vítima, que aparentava ter 23 anos, tinha várias tatuagens, incluindo inscrições religiosas. O crime teria ocorrido na noite de sábado (30).
Em Jaboatão dos Guararapes, Diogo Alex, de 22 anos, morreu após ser esfaqueado pelo próprio irmão, Talisson Mateus Santana Monteiro, durante uma discussão familiar no bairro Curado IV. O confronto ocorreu quando Diogo tentou defender a mãe de agressões. Talisson, usuário de drogas, teria exigido dinheiro para comprar entorpecentes antes do desentendimento.
Na Zona Norte do Recife, o médico Flávio Augusto de Oliveira Santiago, de 51 anos, foi morto a tiros ao tentar invadir um apartamento no condomínio Itaparica, no bairro da Encruzilhada. O caso está sendo investigado.
Ainda na capital, no bairro de Vasco da Gama, um homem não identificado foi assassinado por trás do Condomínio da Tenda.
Em Camaragibe, na região metropolitana do Recife, Thiago Fernandes Bezerra, de 23 anos, motociclista por aplicativo, foi morto a tiros na rua Barão de São Francisco, bairro Alberto Maia, durante a tarde.
As autoridades seguem investigando todos os casos para identificar os autores e esclarecer as motivações dos crimes, que deixaram a população ainda mais insegura diante de tamanha brutalidade.
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