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Ensina-me o bom senso e o conhecimento, pois confio em teus mandamentos. (Sl 119.66)
O bom professor não é aquele que bombardeia o aluno com novos conhecimentos, mas aquele que consegue gerar nele o desejo de aprender.
É assim que Deus age. Primeiro, ele gera a vontade. Depois, ele gera a possibilidade. No final, Deus efetua “tanto o querer quanto o realizar” (Fp 2.13).
No fundo, o esforço humano só acontece depois do misterioso toque da graça. Foi o Senhor quem abriu o coração de Lídia em Filipos para entender e atender à mensagem de Paulo (At 16.14).
De todas as muitas pequenas súplicas que o salmista faz no correr o Salmo 119, o que ele mais pede é: “Ensina-me, Senhor, o teus decretos!” (v. 26, 29, 33, 64, 68, 108, 124, 135).
Nessa mesma direção, o salmista continua a suplicar: “Dá-me entendimento” (v. 34, 73, 169); “Dá-me discernimento” (v. 27, 125, 144). Ele quer entendimento para aprender os mandamentos; quer discernimento não só para compreender os testemunhos de Deus, mas também para ter vida.
Com essa forte vontade de ficar bem por dentro da lei de Deus, o salmista faz duas outras orações muito interessantes: “Abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas da tua lei” (v. 18) e, logo em seguida, “Não escondas de mim os teus mandamentos” (v. 19).
E, para fechar com chave de ouro esse excepcional zelo pelas coisas de Deus, o salmista roga: “Ensina-me o bom senso e o conhecimento” (v. 66).
Se há alguma coisa que faz falta ao leitor da Palavra de Deus, é o bom senso!
Retirado de Um Ano com os Salmos [Elben César]. Editora Ultimato.
Fonte: maispajeu.com.br