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1 Tessalonicenses 5.19-24
Cristo é o Senhor, não você. Este é o passo fundamental. Se você ignorar isso, então nada dará certo. E o passo é simples. Todos entram no santuário do coração e dobram os joelhos para algo; esse algo ocupa o lugar de suprema fidelidade. Alguns dobram os joelhos para aquilo que os outros dirão. Olham ao redor antes de agir. Não agem; apenas reagem. O deus deles é a opinião pública. “Todos fazem isso” é o que decide por eles. Outros dobram o joelho para si mesmos. O interesse próprio é supremo. Sua primeira reação é: “Como isso me afetará?”. O deus deles é o eu. Podemos citar outros exemplos: dinheiro, sexo, ambição, medo – qualquer um deles pode ser o centro da fidelidade. Todos dobram os joelhos para algo. Nesse caso, escolho – escolho Cristo. Não sou Deus; ele é! Sussurro o consentimento interno, o consentimento da abdicação. Ele ordena; eu obedeço. Desse momento em diante, já não pertenço a mim mesmo. Abro mão da única coisa que possuo – eu mesmo. Estou livre do domínio sobre mim mesmo; escolho ser dominado por Cristo. Deixo que ele esteja no centro.
Talvez você esteja com medo de se entregar a Deus. Uma jovem, bem mundana, por sinal, queria encontrar Deus e, quando sugeri que ela se entregasse a ele como primeiro passo, ela respondeu: “Ora, se eu fizer isso, estarei à mercê de Deus”. Ela pensava que Deus estava procurando uma oportunidade de fazê-la sentir-se uma pobre coitada. Ela não entendia que a vontade de Deus e seu maior interesse eram uma coisa só. A vontade de Deus é o amor em ação – o amor perfeito em ação. Como diz Rufus Moseley, um santo de nossos dias: “Jesus me disse: ‘Eu sou completamente perfeito e lhe darei tudo perfeito’”.* Mas não cremos nisso. Temos medo de que a vontade de Deus esteja lado a lado com aquilo que é desagradável.
Uma mulher rica disse: “Eu estava com medo de me entregar a Deus, pois temia que ele expulsasse minha última vaca do pasto”. Mas, ao se entregar, ela descobriu que a vontade de Deus era não apenas amor perfeito, mas também perfeita razoabilidade. Todas as vacas continuaram lá; a única diferença agora era que Deus e ela eram parceiros no sentido de criá-las e vendê-las. A vida era uma parceria, sendo Deus o sócio majoritário. Ela foi liberta, estava livre e passou a ser eficaz. Sentiu alívio ao saber que já não estava no papel de Deus.
Ó Deus, abro mão do fardo de tentar ser Deus. Porque não o sou. Tu és. Então entrego a ti o trono. Abdico o trono agora e para sempre. Se estou aliviado e liberto? Estou. Sou grato, porque já não estou centrado em mim mesmo; estou centrado em ti. Amém.
Afirmação do dia: Nada entrego, a não ser o que era um problema para mim: não ter me entregado.
- Veja MOSELEY, J. Rufus. Perfect everything. Evesham: Arthur James, 1949.
Retirado de O Caminho [Stanley Jones]. Editora Ultimato.
Fonte: maispajeu.com.br