“Estou agindo solitário na Câmara de Serra Talhada, mas mantendo a coerência”. Este foi um desabafo do vereador Vandinho da Saúde (PODEMOS), na última terça-feira, logo após a provação do Projeto de Lei 28/2024, enviado pela prefeita Márcia Conrado, do PT, que ‘sacramenta’ o trabalho remoto na prefeitura.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) tinha recomendado ao governo Márcia o fim do trabalho remoto, uma vez que havia denúncias de servidores que estavam fazendo rotina da prática, quando deveria ser uma exceção.
Também haviam evidências que pessoas estariam estudando fora do município, e se beneficiando com a medida. Entretanto, Márcia Conrado preferiu ir contra a recomendação do MPPE.
“Sou extremamente contra esse projeto, um projeto que visa apenas beneficiamento político, beneficia apenas aliados e parentes, para manter em seus empregos mesmo sem produzir. O Ministério Público de Pernambuco já havia determinado, o retorno desses funcionários, que o município informou que estavam tralhando em “home Office” em outras cidades, tipo trabalhando remotamente, mas o MP detectou que os horários que essas pessoas passam na faculdade, são incomparáveis com o seu horário de trabalho remoto”, disse Vandinho, explicando:
“Tipo eu passo o dia inteiro dentro de uma faculdade, e não sobra horário para que esses funcionários trabalhe dentro do expediente de trabalho. Resumindo recebe do município, quando na verdade não dão um minuto de trabalho! Recebem o salário do município sem fazer absolutamente nada”, reforçou.
Vandinho da Saúde foi o único a voara contra a proposta.
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Fonte: faroldenoticias.com.br