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Transplantados ficam sem medicação em PE e correm riscos

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Transplantados ficam sem medicação em PE e correm riscos

Transplantados ficam sem medicação em PE e correm riscos

Farmácia de Medicamentos Excepcionais em Serra Talhada

Por Inês Diniz Carvalho Santos, Professora aposentada com 24 anos de transplante renal

Pacientes transplantados que dependem da azatioprina, medicamento essencial para evitar a rejeição de seus órgãos transplantados, estão sem receber a medicação há cinco meses.

A falha na distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Pernambuco forçou os pacientes a recorrerem a farmácias populares, onde o custo do medicamento chega a R$165,00 por caixa.

Para economizar, muitos pacientes têm optado por manipular a azatioprina em uma farmácia específica no Recife, com o custo de R$ 100,00, conhecida por sua confiabilidade. Outros estabelecimentos de manipulação não são considerados seguros, já que houve relatos de problemas com enxertos entre pacientes que utilizaram medicações de farmácias diferentes.

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A situação é alarmante, pois a azatioprina é uma medicação que deve ser fornecida pelo SUS, distribuída pela farmácia do governo de Pernambuco. No entanto, há dois anos, a distribuição do medicamento tem sido irregular. A licitação para a compra da azatioprina foi realizada com quantitativos inferiores à demanda, resultando na escassez atual.

TRANSPLANTADOS SE DESESPERAM SEM OS REMÉDIOS

Vilma Lucia, uma paciente transplantada, relata o desespero da situação: “Sem a medicação, corro o risco de perder o transplante pelo qual lutei tanto. Além do custo alto, a preocupação constante com a qualidade da medicação manipulada é desgastante.”

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A falta de medicamentos essenciais é um problema grave que pode comprometer a saúde e a vida de muitos pacientes. As autoridades precisam agir rapidamente para normalizar a distribuição da azatioprina e garantir que todos os transplantados recebam a medicação necessária sem interrupções.

Esta crise levanta questões sobre a eficiência do sistema de saúde e a urgência de reformular os processos de licitação e distribuição de medicamentos, assegurando que a demanda seja atendida adequadamente e que os pacientes não sejam deixados à mercê da sorte.

Fonte: faroldenoticias.com.br