Por Expedito Pereira Filho, Administrador de Empresas
Lamentavelmente vivemos num país onde, na esfera federal, estadual e municipal não há política de governo e política de estado, só para esclarecimento qual a diferença entre as duas: Estado deve gerir a economia, promover o desenvolvimento econômico e social e, principalmente, reduzir a pobreza. Já a de governo resolveria os problemas públicos ao menor custo possível para o contribuinte, e que servisse, fundamentalmente, aos interesses do cidadão e não aos interesses das grandes corporações.
No entanto, sempre estamos numa situação onde não há gestão eficiente no trato público, vivemos numa situação em que o topo da pirâmide social vive de privilégios, chegando ao ponto de não pagar imposto, a classe média no sacrifício de pagar impostos, vendo a cada dia seu poder de compra cair vertiginosamente, e a classe baixa que representa a base dessa pirâmide social sem perspectivas, sem dignidade alguma. Essa conjuntura sempre foi desejada pelos gestores políticos do nosso país, para se perpetuarem no poder, independente de ideologia partidária.
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O fruto de tudo isso é uma política pobre do ponto de vista ético, sendo almejados os cargos públicos, como um negócio em jogo, uma forma de enriquecimento meteórico, onde trabalhar pela prosperidade dos mais necessitados não é prioridade, e essa casta que faz parte da elite brasileira sabe disso desde o período do império, eles não desejam que sejamos uma nação próspera, então deve-se manter esse modelo, até quando poder.
Bons exemplos não faltam, em menos de cem anos, nações como: Japão, Coreia do Sul, Singapura, etc.. Investiram na educação, saúde, na boa gestão política, onde a corrupção foi reduzida a quase zero.
Como disse o Poeta Cazuza: Brasil mostra tua cara / Qual o nome do teu sócio…
Fonte: faroldenoticias.com.br
