Fotos: Farol de Notícias-Licca Lima
O vice-Prefeito de Serra Talhada, Márcio Oliveira (PT), foi o convidado do programa Falando Francamente desta quinta-feira (25). Durante a sabatina, ele fez um balanço da sua vida política, pautada na lealdade, e foi questionados pelos telespectadores por alguns problemas enfrentados pelo governo Márcia Conrado, na reta final do seu mandato.
Sem fugir dos questionamentos, Oliveira fez uma defesa do ex-vereador Faeca Melo, pré-candidato a vice-prefeito na chapa petista, e culpou, principalmente, o bloco da oposição que ‘arquitetou’ críticas a Melo.
“Isso foi um impacto mais inicial, a gente vê hoje em dia uma cobrança menor. Mas essa cobrança se deve inicialmente a oposição que incentivou um desgaste do nosso vice e também ao fato dessa disputa que teve para a escolha desse vice. Por conta de uma movimento da oposição, dos defensores dos outros candidatos que tinha uma defesa mais ferrenha. Faeca fez parte do governo Luciano Duque, foi uma das pessoas que concorreu para ser escolhido como candidato a prefeito do governo Luciano Duque. Tem experiência de gestão e é uma pessoa que vive a política de Serra Talhada. Outro diferencial do nosso vice é que ele já foi testado em urna. Disputou um mandato de vereador. A rejeição inicial está sendo superada e a gente tem certeza que Faeca vai contribuir muito”, reforçou.
DESVIO DE R$ 9 MILHÕES
Ainda durante a entrevista, Márcio Oliveira também comentou o mais recente ‘angú de caroço’ do governo municipal, que utilizou cerca de R$ 9 milhões de recursos do Fundeb para quitar despesas do ano passado, com a desculpa que o montante será devolvido até o final do ano.
Márcio Oliveira aproveitou para refutar a tese do advogado Jailson Araújo, pré-candidato a vereador, que disse que os parlamentares poderão ser punidos se não houver um processo de investigação sobre o assunto.
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“Eu desconheço essa possibilidade do judiciário punir a Câmara porque ela decidiu não abrir uma investigação. Que a oposição utilize os meios necessários, se achar que deve, para que este processo seja analisado. A nossa obrigação fundamental para reverter isto é recomposição […] do dinheiro que foi gasto. Este dinheiro sendo recomposto a gente não teria uma dificuldade jurídica maior. A gente tem até o final do ano para fazer esta recomposição. Não há delito porque há a possibilidade de recomposição. A gente preferiu fazer essas reformas e fazer a recomposição legal que a lei permite. Há necessidades que aparecem no transcorrer do caminho que têm que ser superadas. Essas necessidades apareceram um pouco inesperadas, mas que foram para prestar um melhor serviço para a população”, finalizou.
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Fonte: faroldenoticias.com.br