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Família de serra-talhadense morto no Recife fala ao Farol: ‘Não houve facada’

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Família de serra-talhadense morto no Recife fala ao Farol: ‘Não houve facada’

Família de serra-talhadense morto no Recife fala ao Farol: 'Não houve facada'

Familiares do serra-talhadense Edilson Charles Nogueira de Lima, 41 anos, que morreu nesta segunda-feira (30), no Recife, entraram em contato com o Farol para esclarecer que ele não foi assassinado.

Segundo sua tia, a professora aposentada Veraluza Nogueira, Edilson estava com leucemia e havia tido uma piora no seu quadro de saúde.

Além disso, por conta de um acidente sofrido há cerca de dois meses, em Calumbi, sua condição estava ainda mais crítica e ele precisou ser internado.

A morte de Edilson foi causada por um choque hemorrágico em consequência de uma hemorragia digestiva, de acordo com o laudo do IML.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP).

O portal G1/Pernambuco, responsável pela divulgação da suposta facada, publicou nota de “erramos”, corrigindo a informação.

Veraluza esclareceu ao Farol que ele havia sido levado ao Cotel pelo fato de ter quebrado a sua tornozeleira eletrônica, pois estaria de condicional.

Ainda, conforme Veraluza, ao saber que Edilson estava no Recife para se tratar devido a piora na saúde, o policiamento começou a monitorá-lo e só esperou ele receber alta para levá-lo novamente detido.

“Ele não foi morto não, ele teve um acidente há quase dois meses lá em Calumbi e ele ficou desacordado e estava internado no hospital. Ele foi preso e foi solto, mas ele não poderia ficar fora na rua até tarde e ele quebrou a tornozeleira [eletrônica]. E quando aconteceu esse acidente, desde então a polícia ficou monitorando ele”, afirmou Veraluza ao Farol, detalhando:

“Ele também tinha leucemia, aí quando ele teve uma melhora a polícia levou ele pro Cotel [por conta da quebra da tornozeleira] e lá no Cotel ontem ele teve uma piora e levaram ele para a UPA, ele teve um problema, mas ele sempre saía do Cotel para tratamento, aí a primeira notícia saiu dizendo que tinham matado ele, mas aí foram lá no IML e pediram o laudo e constataram que ele teve uma hemorragia estomacal”.

“Foi morte natural mesmo, por doença, não foi assassinado não”, reforçou Veraluza Nogueira.

Fonte: faroldenoticias.com.br