Fotos: Farol de Noticias/Alan
O programa Falando Francamente, na TV Farol, nessa sexta-feira (30), foi de muitas revelações. O jovem Everton Maviel, candidato a vereador pelo PSOL, acabou revelando bastidores da disputa eleitoral em Serra Talhada que preocupa e que precisa ser investigado.
Com projetos na área de esportes, o jovem professor de educação física disse que tem orgulho em se manter na disputa ao lado do seu candidato a prefeito Luiz Pinto, mas que houve tentativas de cooptação, com propostas nada republicanas.
Como eu disse no começo da entrevista, Dr. Luiz foi o único que chegou em mim e não me ofereceu nenhum tipo de vantagem. Ele disse o quê? Eu vou lhe instruir e a direção é essa, vamos fazer? Vamos! Pegamos na mão e foi. Só que antes disso acontecer eu tive alguns convites, da oposição. Não só de um lado como do outro também. A princípio eles me ofereceram sim o famoso cabresto, que aqui em Serra Talhada tem muito. Que é assim: eu vou te dar tantos exames e daqueles exames tu consegue segurar tantas pessoas. Tu não sai candidato, mas tu fica aqui. Me ofereceram cotas de exames, também me ofereceram um carro para ficar a minha disponibilidade. De pronto eu já recusei”. disse Maviel, assegurando que as propostas vieram do campo governista, mas alertou:
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“Ofereceram dinheiro também, mas foi do outro lado. Era o dinheiro para eu apoiar a candidatura e não sair candidato, foi mais uma das provas que eu disse ao doutor [Luiz Pinto] que eu não queria sair candidato, que seria uma exposição muito grande. Eu sou pai de duas filhas, trabalho fora e para mim vai ser uma exposição muito grande. Mas eu tenho esse sonho e essa garra, e disse então vamos. Mas antes desse processo eu recebi essas propostas para não ter minha candidatura e sim apoiar os outros. Isso para mim é cabresto, exame tem que estar no posto de saúde, não é na mão de um vereador. É essa revolta que me trouxe aqui hoje e a essa campanha”.
AS PROVAS
Quase no final da entrevista, Everton Maciel fez questão de deixar claro que não está blefando ou invetando estórias.
“Eu tenho provas de tudo no meu celular guardado, tenho com o doutor (Luiz Pinto) e com os advogados, porque essa era uma forma de me tirar do páreo. Fui assediado pelos dois lados, mas o que eu mais prezo é minha dignidade”.
Fonte: faroldenoticias.com.br