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Por Alice Maciel, serra-talhadense e leitora do Farol
A coleta seletiva em Serra Talhada, é um avanço importante na destinação correta de resíduos, mas tem passado por sérios problemas de regularidade.
Empresários e moradores da cidade têm se engajado na separação de recicláveis, contribuindo para a sustentabilidade e o cumprimento da legislação ambiental.
No entanto, nas últimas semanas, a coleta porta a porta, de responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente e da Prefeitura, tem sido falha, impactando negativamente, a rotina de muitos.
Em algumas regiões da cidade, a coleta seletiva não acontece há semanas, o que leva ao acúmulo de materiais recicláveis em comércios e residências. Empresários da cidade, como relatado, mostraram-se decepcionados.
Digo, “Quando o caminhão não passa, somos forçados a misturar recicláveis com lixo comum, o que contraria o propósito da coleta e gera frustração, uma vez que a intenção é contribuir para a sustentabilidade local” Disse Alice, comerciante local.
Nas ruas do comércio central, onde a coleta deveria ocorrer regularmente, pilhas de recicláveis acumulam-se nos dias em que o serviço falha. O que gera desconforto para comerciantes e clientes.
A situação agrava-se, porque, segundo informações, dos dois caminhões disponíveis para a coleta seletiva, apenas um tem operado. Isso tem deixado bairros inteiros sem coleta, como relatados por moradores, que já enfrentaram três semanas sem a passagem do caminhão.
A prefeitura disponibilizou um canal de atendimento, o Disque Recicle, para que a população reporte problemas, mas a falta de retorno e solução para as solicitações tem frustrado os moradores.
Os coletores da Cooperativa Recicla Serra Talhada têm recebido elogios pela dedicação e educação com que abordam comerciantes e moradores, incentivando a separação correta dos resíduos. A falha logística, porém, compromete o trabalho e a renda desses trabalhadores, que dependem da regularidade e engajamento da população.
Para muitos, a coleta seletiva não é apenas uma política ambiental bem-vinda, mas também, uma necessidade para atender as demandas ambientais e os requisitos legais. Uma sugestão que empresários e moradores deixam, é que a Prefeitura reforce a fiscalização da coleta e garanta a disponibilidade dos caminhões.
Sem isso, o risco é que o desengajamento cresça, e todo o esforço em construir uma cultura de reciclagem e sustentabilidade seja prejudicado.
Att,
Alice Maciel
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Fonte: faroldenoticias.com.br